Inquérito foi concluído nesta quinta-feira e agora segue para a Promotoria de Justiça do Torcedor
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
A Polícia Civil concluiu o inquérito e indiciou 11 pessoas pelo ataque ao ônibus do Grêmio, ocorrido no aeroporto de Porto Alegre, em 16 de agosto. Agora, o procedimento será analisado pela Promotoria de Justiça do Torcedor e Grandes Eventos, e a denúncia ficará sob responsabilidade do Ministério Público.
O ataque, que gerou grande repercussão, envolveu práticas criminosas como ameaça, injúria, dano, associação criminosa e provocação de tumulto. A investigação, que contou com imagens do momento do ataque, identificou 44 pessoas no local.
Desses, 11 foram identificados, sendo oito por meio de impressões digitais encontradas no ônibus. A Polícia Civil segue apurando o caso, podendo identificar mais envolvidos conforme novas informações surgirem.
Dentre os indiciados, quatro possuem antecedentes criminais, e um deles, considerado o articulador da ação, tem registros por roubo, furto e porte irregular de arma de fogo. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados, e todos seguem em liberdade. A delegada Roberta Bertoldo foi a responsável pela conclusão do inquérito.
Em resposta, o Grêmio informou que suspendeu três torcedores envolvidos na emboscada. Eles estão proibidos de frequentar a Arena e, caso sejam sócios, terão o vínculo suspenso imediatamente. O clube também informou que todos os nomes dos indiciados serão enviados ao Quadro Social para que as devidas punições sejam aplicadas.
O incidente ocorreu quando a delegação do Grêmio embarcava para Belo Horizonte, onde enfrentaria o Atlético-MG. Cerca de 40 pessoas invadiram a área de estacionamento do ônibus no Aeroporto Internacional Salgado Filho.
Três seguranças do clube tentaram impedir a agressão, mas um deles, Luis Fernando Cardoso (Fernandão), foi agredido. Uma pedra foi arremessada contra o veículo, que transportava jogadores, comissão técnica e dirigentes. Felizmente, ninguém se feriu.
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