Setembro Amarelo: suicídio já representa 1% das mortes globais, alerta OMS

Foto: internet
Organização aponta lentidão nos avanços para reduzir índices; países ricos concentram taxas mais altas, enquanto mais de 1 bilhão de pessoas enfrentam transtornos mentais.
Por Paloma de Sá | GNEWSUSA

O suicídio é responsável por uma em cada 100 mortes no mundo, de acordo com novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado nesta terça-feira (2). Apesar da queda de 35% nos índices entre 2000 e 2021, a redução está distante da meta da ONU de diminuir em um terço os casos até 2030. Mantida a tendência atual, a queda deve ser de apenas 12% nos próximos cinco anos.

Em 2021, 727 mil pessoas perderam a vida por suicídio. A OMS aponta que a pandemia de covid-19 não alterou de forma significativa os números, embora tenha ampliado fatores de risco como isolamento social, estresse e insegurança econômica.

Diferenças regionais

O relatório mostra que 73% dos suicídios ocorrem em países de baixa e média renda, mas as maiores taxas proporcionais são registradas em nações ricas, onde há sistemas de monitoramento mais precisos.

Atualmente, mais de 1 bilhão de pessoas vivem com transtornos mentais, incluindo depressão e ansiedade, condições que vêm crescendo em ritmo superior ao da população mundial.

Impacto nos jovens e na economia

Entre os jovens, o suicídio figura entre as principais causas de morte, com aumento da incidência após a pandemia. Além do impacto humano, os transtornos mentais representam cerca de US$ 1 trilhão por ano em perdas econômicas globais, principalmente devido à queda na produtividade, segundo a OMS.

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