
Defesas apresentaram argumentos em favor de Bolsonaro e ex-ministros, enquanto a acusação reafirmou pedido de condenação
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu, no início da tarde desta quarta-feira (3), o segundo dia do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus, acusados de participação em uma suposta tentativa de golpe de Estado que teria ocorrido em 2022. O processo continua sendo acompanhado com atenção nacional devido à gravidade das acusações e às possíveis consequências políticas.
Durante a sessão, representantes legais de quatro réus apresentaram suas defesas, incluindo os advogados de Bolsonaro e dos ex-ministros Augusto Heleno, Walter Braga Netto e Paulo Sérgio Nogueira. Na sessão anterior, realizada na terça-feira (2), já haviam se manifestado os advogados do tenente-coronel Mauro Cid, do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), do ex-ministro Anderson Torres e do almirante Almir Garnier.
Segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), os oito réus formariam o chamado “núcleo 1” do suposto golpe de Estado. O procurador-geral, Paulo Gonet, reforçou durante a primeira sessão o pedido de condenação para todos os envolvidos, alegando que as ações do grupo ameaçaram a estabilidade democrática do país.
A sessão de hoje reforçou a tensão em torno do julgamento, com as defesas argumentando sobre a legalidade das ações de seus clientes e questionando a interpretação da PGR. Especialistas e observadores políticos acompanham atentamente, destacando que o processo possui impacto direto na política brasileira e no futuro do ex-presidente.
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