Viviane Barci de Moraes e o Instituto Lex entram na lista do Tesouro americano, meses após Alexandre de Moraes também ser alvo de sanções
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
Nesta segunda-feira (22), o governo dos Estados Unidos anunciou sanções contra Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, com base na Lei Magnitsky, que permite penalidades a indivíduos acusados de violações de direitos humanos e corrupção.
O anúncio foi formalizado pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), órgão vinculado ao Departamento do Tesouro americano, que detalhou a inclusão de Viviane na lista de restrições financeiras internacionais. A medida se dá após meses de Alexandre de Moraes ter sido sancionado pelo mesmo dispositivo, o que reforça a estratégia americana de atingir familiares e entidades vinculadas a autoridades.
Além de Viviane, o Instituto de Estudos Jurídicos Lex, associado à família Moraes e do qual ela e os filhos do casal são sócios, também foi incluído na lista de sanções. A ação americana restringe transações financeiras internacionais e o acesso a ativos sob jurisdição dos EUA, podendo gerar impacto significativo sobre as atividades da instituição.
Especialistas em direito internacional indicam que sanções desse tipo não são apenas simbólicas, mas podem criar efeitos concretos em termos de reputação, financiamentos e relações internacionais. A decisão americana chega em um momento de crescente tensão diplomática e repercute diretamente sobre o círculo familiar e corporativo do ministro do STF.
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