
A intenção de Trump, evidenciada no post, é que sejam abertas vagas de emprego para trabalhadores americanos
Por Chico Gomes | GNEWSUSA
Através de post publicado na rede Truth Social neste domingo (7), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ressaltou sua política migratória após uma megaoperação que prendeu quase 500 imigrantes em situação irregular em uma fábrica de baterias da Hyundai na Geórgia. Ele pediu que as empresas estrangeiras que investem no país, como a Hyundai, que é da Coreia do Sul, respeitem as leis de imigração.
“Venho por meio deste apelar a todas as empresas estrangeiras que investem nos Estados Unidos para que respeitem as Leis de Imigração do nosso país. Seus investimentos são bem-vindos e os encorajamos a trazer LEGALMENTE seus funcionários inteligentes, com grande talento técnico, para desenvolver produtos de classe mundial, e tornaremos isso possível de forma rápida e legal”, publicou o presidente.
A intenção de Trump, evidenciada na sequência do post, é que sejam abertas vagas de emprego para trabalhadores nativos. “O que pedimos em troca é que contratem e treinem trabalhadores americanos”, acrescentou, afirmando que trabalhará junto com as empresas para tornar a nação “não apenas produtiva, mas também mais unida do que nunca”.
Operação prendeu 475 pessoas
A grande operação liderada pelo Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE), com apoio de outras agências federais, aconteceu na instalação industrial Hyundai Metaplant, em Ellabell, localizada a cerca de 40 quilômetros a oeste de Savannah. Ao todo foram presas 475 pessoas, das quais, ao menos 300 são da Coreia do Sul.
Após a ação federal, a Hyundai comunicou que nenhum dos seus funcionários efetivos constava entres os presos. Também afirmou que estava revisando suas práticas para garantir a conformidade legal por parte dos contratados e subcontratados.
Segundo autoridades dos EUA, a operação na Geórgia foi a maior ação de fiscalização em um único local da história do Departamento de Segurança Interna (DHS). Disseram, ainda, que os detidos entraram ilegalmente nos EUA ou estavam trabalhando sem autorização.
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