Presidente dos EUA dá prazo curto ao grupo terrorista e tenta impor solução para conflito que já dura quase dois anos
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assumiu novamente o centro das atenções no cenário internacional ao anunciar, nesta terça-feira (30), um prazo de “três ou quatro dias” para que o Hamas responda a um plano de paz elaborado pela Casa Branca. A iniciativa tem como objetivo interromper imediatamente a guerra contra Israel, que já ultrapassa vinte meses e mergulha a Faixa de Gaza em destruição e instabilidade.
Segundo informações divulgadas pelo governo americano, o plano contempla medidas de cessar-fogo imediato, mecanismos de segurança para Israel e garantias humanitárias para a população palestina. A proposta busca equilibrar a proteção de civis com a necessidade de impedir a reestruturação militar do Hamas, organização reconhecida como terrorista pelos EUA e pela União Europeia.
Para analistas internacionais, a postura de Trump demonstra firmeza e rapidez na condução da diplomacia, em contraste com governos anteriores que adotaram negociações longas e pouco efetivas. O republicano deixa claro que não pretende permitir manobras protelatórias, exigindo uma resposta objetiva e imediata.
O conflito, iniciado após uma nova escalada de ataques entre Hamas e Israel, já resultou em milhares de mortes, destruição de infraestruturas e agravamento da crise humanitária em Gaza. Apesar das pressões de organismos internacionais, nenhuma solução prática havia sido apresentada até agora, o que reforça o peso da iniciativa norte-americana.
A expectativa é de que o Hamas apresente sua posição até o fim da semana. Caso haja recusa ou silêncio, Trump deve buscar novas medidas em conjunto com Israel e aliados estratégicos da região. O republicano aposta que a combinação entre pressão militar e diplomacia assertiva pode ser o diferencial para encerrar um dos conflitos mais duradouros do Oriente Médio.
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