Brasil: CPMI do INSS ouve ex-sócio de advogado após apreensão de bens de luxo

Empresário Fernando Cavalcanti, alvo da Operação Sem Desconto, presta depoimento hoje à tarde após ter propriedades e veículos confiscados pela PF
Por Paloma de Sá |GNEWSUSA

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do INSS ouve hoje (6) o empresário Fernando dos Santos Andrade Cavalcanti, ex-sócio do advogado Nelson Wilians, que teve bens de alto valor apreendidos em operação da Polícia Federal. O depoimento está marcado para as 16h, em meio à investigação que envolve fraudes em benefícios previdenciários e pautas de quebra de sigilos bancário e fiscal aprovadas pela comissão.

A convocação de Cavalcanti foi aprovada por quatro requerimentos no âmbito da CPMI, tornando obrigatória sua presença. Inicialmente, ele seria ouvido em 29 de setembro, mas solicitou mudança de data. A comissão já autorizou a quebra de seus sigilos bancário e fiscal entre 1º de janeiro de 2015 e 30 de maio de 2025, bem como requereu ao COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) relatórios financeiros do período entre 23 de setembro de 2020 e 23 de setembro de 2025.

Durante a deflagração da Operação Sem Desconto em 12 de setembro, organizada pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU), diversos bens de luxo atribuídos a Cavalcanti foram apreendidos. Entre eles estavam carros de marcas premium, obras de arte e grandes quantias em dinheiro.

Essa operação investiga um suposto esquema bilionário de fraudes em aposentadorias e pensões do INSS, com estimativa de prejuízo de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

Integrantes da CPMI esperam que o depoimento de Cavalcanti esclareça eventuais vínculos com Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, considerado um dos operadores do esquema e que está preso desde 12 de setembro.

No depoimento de Nelson Wilians e de “Careca do INSS”, ambos negaram envolvimento nos desvios investigados até o momento.

Imagens obtidas pela investigação mostraram, em 22 de abril, Cavalcanti estacionando uma Ferrari e duas Mercedes em um shopping de Brasília horas antes da operação, e os carros foram retirados apenas dias depois por um motorista ligado a ele.

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