 
Duas árvores de ginkgo de 75 anos liberam odor forte e espalham frutos escorregadios e tóxicos em Sacramento, obrigando autoridades a isolar a área
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
Visitantes do Parque do Capitólio, em Sacramento, Califórnia, estão enfrentando uma situação curiosa — e nada agradável. Duas árvores de ginkgo biloba, com cerca de 75 anos, estão liberando um cheiro forte e enjoativo, comparado por moradores ao de vômito, além de espalharem frutos escorregadios e potencialmente tóxicos pelo chão.
O fenômeno, que ocorre todos os anos entre outubro e novembro, coincide com o período de frutificação das árvores fêmeas da espécie. De acordo com os jornais Sacramento Bee e SFGate, o odor domina todo o parque durante o outono, transformando um ponto turístico em um verdadeiro desafio olfativo.
O botânico Ned Friedman, diretor do Arnold Arboretum da Universidade de Harvard, explicou que o mau cheiro vem do ácido butírico presente nos frutos — o mesmo composto responsável pelo aroma de manteiga rançosa ou vômito.
Risco e isolamento
Além do desconforto olfativo, os frutos representam risco físico e químico.
Segundo Jennifer Iida, porta-voz do Departamento de Serviços Gerais de Sacramento, as bagas “grudam nas solas dos sapatos, deixam o chão escorregadio e espalham o odor por toda parte”. Por isso, as autoridades recomendam usar luvas ao manusear o material e evitar contato direto.
Com o cheiro mais intenso neste outono, as duas árvores — plantadas na década de 1950 pelo então governador Goodwin Knight — foram cercadas com barreiras metálicas e sinalizadas com placas de advertência.
Medidas semelhantes já haviam sido adotadas em anos anteriores, sempre que o ciclo natural de frutificação tornava o local um “campo minado” de frutos malcheirosos.
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