Investigação aponta que um segurança do museu teria fornecido informações internas aos criminosos
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
As autoridades francesas prenderam, na noite de sábado, dois homens suspeitos de envolvimento no assalto ao Museu do Louvre, ocorrido há uma semana, em Paris. Ambos têm cerca de 30 anos e já eram conhecidos da polícia e da Justiça por envolvimento com organizações criminosas.
Segundo as investigações, um dos suspeitos foi capturado por volta das 22h (21h em Portugal continental), no Aeroporto Charles de Gaulle, momentos antes de embarcar em um voo internacional. O segundo homem foi detido pouco tempo depois, também na região metropolitana de Paris, em uma ação coordenada entre as forças policiais.
Apesar das prisões, as autoridades continuam em busca de, pelo menos, outros dois integrantes do grupo, que agiram de forma precisa e rápida no assalto. O crime aconteceu no domingo anterior, quando os ladrões conseguiram acessar a Galeria de Apolo — onde ficam expostas peças valiosas — através de um elevador de carga. Em poucos minutos, eles quebraram duas das três vitrines instaladas em 2019 para proteger as joias e fugiram levando os itens roubados.
As investigações agora tomam um novo rumo após indícios de que um funcionário do próprio museu possa ter colaborado com os criminosos. Fontes próximas ao caso revelaram que há provas forenses digitais apontando a cooperação de um dos seguranças do Louvre com o grupo responsável pelo roubo.
De acordo com essas informações, o funcionário mantinha contato direto com os suspeitos e teria repassado dados estratégicos sobre o sistema de segurança, incluindo o fato de que não havia câmeras de vigilância na varanda utilizada para a entrada dos ladrões.
O caso ganhou repercussão internacional e reforça a necessidade de revisão dos protocolos de segurança do museu mais famoso do mundo, que abriga obras de valor histórico e artístico inestimável, como a Mona Lisa e a Vênus de Milo.
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