
O país africano informou que os estrangeiros ficarão em uma área segura, até serem enviados aos seus países de origem
Por Chico Gomes | GNEWSUSA
Como parte de um acordo firmado com os Estados Unidos, Eswatini recebeu mais 10 pessoas deportadas do país norte-americano. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (6) pelo governo da nação localizada no continente africano. Os deportados são imigrantes em situação irregular nos EUA, que não podem ser destinados diretamente aos seus países de origem.
Hoje, o governo de Eswatini publicou uma mensagem nas redes sociais sobre a chegada do grupo. “Os indivíduos serão mantidos em uma área segura, separada do público, enquanto são feitos os preparativos para seu retorno aos seus países de origem”, escreveu.
O país acrescentou que trabalha com a Organização Internacional para as Migrações nos retornos desses cidadãos às suas casas. No entanto, o comunicado não informa as nacionalidades desses imigrantes, nem os motivos alegados pelos Estados Unidos para a deportação.
O departamento de Serviços Correcionais de Eswatini também divulgou um comunicado sobre a chegada dos deportados. “Os cidadãos que chegaram hoje estão com boa saúde e passando por processos de admissão… O HMCS [Serviços Correcionais de Sua Majestade] continua comprometido com o tratamento humano de todas as pessoas sob sua custódia”, afirmou.
Com dificuldades para deportação a determinados países, como Venezuela e Cuba, o governo de Donald Trump está fechando acordos com países terceiros, como El Salvador, Ruanda, Uganda e Sudão do Sul, além de Eswatini. Isso facilita as deportações de estrangeiros ilegais do país.
Em julho, os EUA enviaram cinco homens de Laos, Cuba, Jamaica, Vietnã e Iêmen para Eswatini, onde foram colocados em uma prisão de segurança máxima. O governo do país africano estima que eles ficarão detidos por 12 meses, prazo que pode ser prolongado ou reduzido.
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