
Acordo reflete a visão de Donald Trump sobre fronteiras seguras e cooperação internacional: firmeza, responsabilidade e respeito às leis
Por Chico Gomes | GNEWSUSA
Em mais um passo firme para conter a imigração ilegal e garantir segurança nas fronteiras, os Estados Unidos e Belize assinaram, na segunda-feira (20), um acordo de cooperação migratória que permitirá o envio temporário de solicitantes de asilo para o país centro-americano enquanto aguardam decisão sobre seus pedidos.
O acordo, que ainda será apreciado pelo Senado de Belize, segue o modelo de “país terceiro seguro”, uma política que reforça a responsabilidade compartilhada entre as nações do hemisfério ocidental.
Segundo o governo belizense, o entendimento estabelece que determinados solicitantes de asilo nos EUA poderão ser transferidos temporariamente para Belize, até que haja uma decisão final sobre seu status migratório.
A Secretaria de Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado americano agradeceu publicamente a parceria com Belize, destacando o avanço representado pelo acordo.
“Este é um feito importante para combater a imigração ilegal, encerrar o abuso do sistema de asilo e fortalecer o compromisso conjunto de enfrentar os desafios da região”, afirmou o órgão em publicação na rede X (antigo Twitter).
O documento foi assinado pelo ministro de Relações Exteriores de Belize, Francis Fonseca, e pela encarregada de negócios da Embaixada dos Estados Unidos, Katharine Beamer.
O governo de Belize ressaltou que a medida se apoia nos princípios da Convenção sobre o Status dos Refugiados de 1951, permitindo uma gestão mais justa, segura e ordenada dos casos de asilo.
Outros países da América Central — Panamá, Costa Rica, El Salvador e Honduras — já firmaram acordos semelhantes, demonstrando apoio à política americana de fortalecimento das fronteiras.
O acordo, com validade inicial de dois anos, poderá ser encerrado por qualquer uma das partes, caso haja necessidade de ajustes.
“Os acordos de países terceiros seguros são instrumentos legítimos, utilizados há décadas por nações responsáveis que buscam proteger seus cidadãos e preservar a ordem internacional”, destacou o chanceler belizense.
A iniciativa é vista como mais um avanço na estratégia de segurança e soberania dos Estados Unidos, linha que tem sido defendida com firmeza por Donald Trump, que sempre enfatizou a importância de políticas migratórias eficazes e parcerias internacionais sólidas.
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