Investigação revela que a mulher, que vinha assediando a família McCann por anos alegando ser a menina desaparecida, não tem qualquer parentesco
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
O caso de Madeleine McCann pode ter, enfim, encerrado mais um capítulo polêmico. Investigadores responsáveis por desvendar o mistério do desaparecimento da menina divulgaram recentemente os resultados do exame de DNA feito em Julia Wandelt, de 24 anos, que vinha perseguindo a família McCann e alegava ser Maddie.
Apesar de Wandelt ter afirmado anteriormente que 70% de seu DNA seria compatível com o da menina, a análise genética confirmou que não há qualquer parentesco. Julia não é Madeleine.
A polonesa tem um histórico conturbado envolvendo casos de crianças desaparecidas. No passado, ela chegou a alegar ser outras meninas, justificando que teria perdido suas memórias de infância. Especialistas sugerem que Julia pode apresentar algum tipo de transtorno dissociativo, o que explicaria suas lembranças confusas e seu comportamento obsessivo em diversos casos.
Entre junho de 2022 e fevereiro de 2025, Julia teria assediado a família McCann com cartas, mensagens e telefonemas, sempre afirmando ser Madeleine. Em um episódio extremo, ela chegou a se apresentar no endereço da família, pressionando a mãe da menina para entrar em casa.
A investigação concluiu que Wandelt conduziu uma “campanha bem planejada de assédio” contra os McCann. Karen Spragg, de 61 anos, descrita no processo como cúmplice e confidente de Julia, também foi presa, conforme repercutido pelo Daily Mail.
O desaparecimento de Madeleine McCann ocorreu em maio de 2007, na Praia da Luz, em Portugal. Na época, a menina tinha apenas 3 anos e estava em férias com a família quando sumiu misteriosamente. O caso permanece inconclusivo, e a família segue sem respostas sobre o paradeiro da filha.
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