Diante da criminalidade, o governo silencia e recusa medidas duras, permitindo que facções cresçam no Brasil
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
O Comando Vermelho (CV) e o PCC permanecem fora da lista de organizações terroristas do governo brasileiro, mesmo sendo reconhecidos pelos Estados Unidos como narcoterrorismo internacional, com ramificações na América do Sul e África. Especialistas apontam que a resistência do Planalto evidencia anos de laxismo, conivência e blindagem institucional, transformando parte do Estado em escudo para o crime organizado.
Pressão internacional e militar
Nos Estados Unidos, militares de alto escalão foram obrigados a assinar acordos de confidencialidade (NDAs) durante operações contra o narcoterrorismo na América Latina — incluindo o envio de porta-aviões, caças e mísseis guiados.
Enquanto isso, o governo brasileiro permanece inerte, não adotando medidas eficazes de combate às facções, o que compromete a credibilidade do país diante da comunidade internacional e aumenta os riscos para a população e agentes de segurança.
CPI do Crime Organizado assume protagonismo
O Senado Federal instaurou a CPI do Crime Organizado, com 11 titulares e 7 suplentes, incluindo Flávio Bolsonaro e Sergio Moro, garantindo maioria da oposição.
A comissão investigará:
Coordenação entre órgãos de segurança estaduais e federais;
Possíveis falhas ou conivência nas operações;
Impactos das ações sobre segurança pública;
Cumprimento de protocolos e proporcionalidade do uso da força.
O objetivo é apurar se a inação do governo federal permitiu que facções consolidassem poder em áreas urbanas, como evidenciado na recente megaoperação do Rio de Janeiro.
STF pressiona governo do Rio, mas ignora omissão do Planalto
O ministro Alexandre de Moraes convocou o governador Cláudio Castro (PL) e chefes das polícias estaduais para apresentar relatório detalhado da megaoperação. O documento deve incluir:
• Número de agentes e armamentos envolvidos;
• Mortos, feridos e detidos;
• Uso de câmeras corporais;
• Preservação dos locais para perícia, entre outros 18 itens.
A medida evidencia que, enquanto o STF cobra transparência do governo estadual, o Planalto permanece inerte, sem medidas efetivas para enfrentar as facções criminosas ou proteger a população e agentes de segurança.
Julgamento eleitoral mantém pressão política sobre aliados do Planalto
O TSE marcou para 4 de novembro de 2025 o julgamento que pode levar à cassação do governador Cláudio Castro e aliados, acusados de abuso de poder político e econômico nas eleições de 2022. Embora absolvidos pelo TRE-RJ em 2024, o recurso mantém a pressão sobre o governo estadual e, indiretamente, sobre o federal.
Conclusão detalhada
O episódio expõe a desconexão entre discurso e realidade do governo Lula:
Lula prioriza propaganda política e discursos sobre ações concretas;
Alexandre de Moraes, por meio do STF, busca transparência e responsabilização;
Facções criminosas continuam a operar com força, enquanto a população e policiais vivem sob risco;
A CPI e organismos internacionais pressionam por resultados efetivos, destacando falhas do governo federal em reagir à violência urbana e ao narcoterrorismo.
A combinação de inação, discursos tardios e ausência de medidas concretas reforça a percepção de que o governo federal não está comprometido com a segurança real da população.
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