Kristi Noem ressaltou que mais de 70% das prisões efetuadas pelo ICE são de estrangeiros ilegais condenados ou acusados por crimes nos EUA
Por Chico Gomes | GNEWSUSA
Nesta sexta-feira (24), a secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS), Kristi Noem, esteve em Minneapolis, Minnesota, destacando prisões de estrangeiros criminosos realizadas por agentes do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) na região.
Segundo o DHS, um dos imigrantes criminosos, Aldrin Guerrero-Munoz, está preso às custas do contribuinte americano desde 2024, após uma sentença de 32 anos de prisão pelo assassinato intencional de seu filho de três meses. Mesmo na prisão, cumprindo pena por esse crime cruel, ele foi condenado por agredir um colega de cela, destacou Noem. O ICE solicitou sua custódia e conseguiu no dia 20 de outubro, podendo finalmente deportá-lo do país.
“Políticos que defendem santuários como o prefeito Jacob Frey [de Minneapolis], que se recusam a trabalhar com o ICE, estão permitindo que criminosos como Aldrin Guerrero-Munoz vivam em nossas comunidades sem controle. Sob a liderança do presidente Trump, o ICE não permite mais que a aparência de superioridade moral e correção política se sobreponha à segurança dos americanos”, disse Noem.
Ela destacou que mais de 70% das prisões efetuadas pelo ICE são de estrangeiros ilegais condenados ou acusados por crimes nos EUA. “Essa estatística nem inclui fugitivos estrangeiros, estrangeiros ilegais condenados por crimes em outros países, membros de gangues e suspeitos de terrorismo”, salientou.
A lista dos piores presos estrangeiros em Minneapolis inclui indivíduos naturais do México, Guatemala e El Salvador, acusados de diversos crimes, como abuso sexual, tentativa de agressão sexual de criança, abuso sexual de menor, tráfico humano e sexo comercial, posse de drogas, infrações de trânsito e homicídio culposo.
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