Trump elogia Israel por pausa em ataques e pressiona Hamas a agir rapidamente

O presidente alerta que atrasos podem comprometer as negociações, exige rapidez do Hamas e busca acelerar cessar-fogo e libertação de reféns

Por Ana Raquel |GNEWSUSA 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou sua atuação na crise em Gaza, pedindo celeridade ao Hamas na negociação de um acordo de cessar-fogo, ao mesmo tempo em que alerta para os riscos de atrasos ou resultados que possam manter a ameaça da região.

Em publicações em sua rede social, Trump afirmou que não tolerará atrasos e que todos os envolvidos devem ser tratados de forma justa. Segundo ele, a situação exige rapidez:

“Vamos fazer isso, RÁPIDO”, escreveu, reforçando seu empenho pessoal na resolução do conflito.

O movimento diplomático envolve também a presença de enviados norte-americanos ao Egito, onde Steve Witkoff, representante dos EUA para o Oriente Médio, e Jared Kushner, genro de Trump, devem participar de negociações em Sharm el-Sheikh, junto a representantes de Israel. O objetivo é discutir os termos do cessar-fogo e criar condições para a libertação de reféns mantidos por grupos aliados ao Hamas, incluindo a Jihad Islâmica Palestina.

Recentemente, o Hamas aceitou parte da proposta apresentada pelos Estados Unidos, enquanto Israel declarou que está preparado para implementar a primeira fase do plano. O governo israelense enfatiza que continuará atuando em cooperação com Washington, alinhando suas ações aos princípios de segurança defendidos por Trump.

Paralelamente, as Forças de Defesa de Israel (FDI) mantêm alto nível de alerta e vigilância na região sul de Gaza, priorizando a proteção das tropas e a capacidade de resposta rápida a qualquer ameaça, mesmo durante a redução temporária dos ataques.

Especialistas apontam que a intervenção direta de Trump, combinada com negociações multilaterais e pressão sobre o Hamas, representa uma tentativa de acelerar a resolução do conflito, reduzir o risco à população civil e garantir a libertação dos reféns. A medida evidencia, ao mesmo tempo, a complexidade da situação e os desafios de manter a paz em uma região historicamente conflituosa.

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