Cineasta chinesa acusa astro da Marvel e relata ameaça envolvendo imigração nos EUA

Yi Zhou, diretora e ex-modelo de 37 anos, afirma ter sido vítima de comportamento agressivo de Jeremy Renner e diz que o ator chegou a ameaçá-la com denúncia ao serviço de imigração norte-americano
Por Chico Gomes | GNEWSUSA

A cineasta chinesa Yi Zhou, de 37 anos, denunciou publicamente o ator norte-americano Jeremy Renner, conhecido por interpretar o Gavião Arqueiro nos filmes da Marvel, por comportamento agressivo e intimidação. Em entrevista e em uma série de postagens nas redes sociais, Zhou afirmou que o ator, com quem teve um breve relacionamento, chegou a ameaçá-la citando o órgão de imigração dos Estados Unidos (ICE), o que a deixou “chocada e aterrorizada”.

Segundo a diretora, o contato entre os dois começou em junho, quando Renner teria enviado “fotos pessoais e íntimas”, além de “imagens pornográficas não solicitadas”. Apesar do comportamento inicial, Zhou afirma que o ator se mostrou arrependido e conseguiu convencê-la de que buscava um relacionamento sério.

Com o passar do tempo, porém, a cineasta relata que o comportamento de Renner se tornou cada vez mais instável e agressivo. “Vivi com medo pela minha segurança e profunda angústia pelo tratamento que tenho suportado”, escreveu. Zhou afirmou ainda que, ao confrontar o ator sobre sua conduta, ele respondeu com ameaças relacionadas à imigração — uma situação que, segundo ela, a deixou em pânico por ser estrangeira nos EUA.

Em entrevista, a cineasta apresentou capturas de tela de conversas e relatou um episódio em que precisou se trancar em um quarto após uma discussão. “Ele bebeu uma garrafa de vinho sozinho e começou a gritar por horas. Tive que compartilhar minha localização com colegas e familiares, com medo de algo acontecer”, contou.

Zhou também mencionou que só passou a compreender a gravidade da situação após ler denúncias semelhantes feitas pela ex-esposa de Renner, Sonni Pacheco, que em um processo judicial o acusou de ameaças e comportamento violento.

As acusações reacendem o debate sobre o uso de ameaças ligadas à imigração como forma de coação emocional e psicológica em relacionamentos nos Estados Unidos — especialmente quando envolvem estrangeiros em situação de vulnerabilidade.

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