Filipinas decreta estado de calamidade após passagem do tufão Kalmaegi

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Fenômeno deixou mais de 100 mortos, dezenas de desaparecidos e deslocou mais de meio milhão de pessoas
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA

O presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr., declarou estado de calamidade nacional após o tufão Kalmaegi — também chamado de Tino — causar a morte de pelo menos 114 pessoas e deixar cerca de 127 desaparecidas nas províncias centrais. Esta é a tragédia natural mais mortal registrada no país em 2024.

De acordo com as autoridades, a maioria das vítimas morreu afogada devido a enchentes repentinas. A província de Cebu foi a mais atingida, concentrando o maior número de desaparecidos e mortes. O tufão já deixou o território filipino e segue agora em direção ao Vietnã, onde começou a atingir a costa central.

Milhares de desabrigados e estado de emergência

O fenômeno afetou aproximadamente 2 milhões de pessoas e forçou o deslocamento de mais de 560 mil moradores. Desses, cerca de 450 mil precisaram ser levados para abrigos de emergência, segundo a Defesa Civil.

Durante uma reunião com equipes de resposta a desastres, Marcos Jr. decretou estado de calamidade nacional, medida que agiliza o uso de verbas emergenciais e ajuda a controlar o abastecimento de alimentos e possíveis aumentos abusivos de preços.

Enquanto o país tenta lidar com os estragos do Kalmaegi, um novo alerta preocupa as autoridades: outro ciclone tropical no Pacífico pode se transformar em supertufão e atingir o norte das Filipinas no início da próxima semana, segundo informações.

Drama humano e perdas

Entre as vítimas estão seis militares da Força Aérea que morreram na queda de um helicóptero em Agusan del Sur, no sul do país. Eles transportavam suprimentos humanitários para áreas atingidas.

Em Cebu, os efeitos foram devastadores: rios transbordaram, bairros inteiros ficaram submersos e moradores precisaram subir nos telhados para escapar das enchentes, pedindo socorro. “Fizemos tudo o que podíamos, mas algumas coisas são realmente inesperadas, como essas inundações repentinas”, afirmou a governadora de Cebu, Pamela Baricuatro.

Segundo a Defesa Civil, ao menos 71 pessoas morreram somente nessa província, a maioria por afogamento. Outras 65 estão desaparecidas e 69 ficaram feridas. Em Negros Ocidental, região vizinha, 62 pessoas seguem desaparecidas.

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