Preso este mês, Sumith Gunasekera alegou ser professor universitário associado da Universidade Estadual de Ferris
Por Chico Gomes | GNEWSUSA
O imigrante ilegal Sumith Gunasekera, natural do Sri Lanka, foi preso por agentes do Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE) no dia 12 de novembro, em ação realizada em Detroit. Durante o processo de detenção, ele alegou ser professor associado da Universidade Estadual de Ferris, em Big Rapids, Michigan. A informação foi publicada pelo Departamento de Segurança Interna (DHS) nesta terça-feira (25).
Histórico criminal
De acordo com o DHS, Gunasekera foi preso no Canadá em 28 de agosto de 1998 por proferir ameaças de morte. Três dias depois, acabou detido novamente, sob acusação de incitar o contato sexual e abuso sexual. Ele admitiu aos policiais que a acusação se referia a uma menor de idade.
Em 12 de novembro de 1998, um tribunal de Brampton, na província de Ontário, o condenou por ameaça de morte grave ou lesão corporal e por abuso sexual. A pena imposta foi de um mês de prisão e um ano de liberdade condicional.
Anos depois, em 25 de setembro de 2003, o Departamento de Polícia Metropolitana de Las Vegas o prendeu por atentado ao pudor. Em 16 de janeiro de 2004, ele foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Las Vegas por conduta desordeira e sentenciado ao pagamento de multas.
“É repugnante que um criminoso sexual estivesse trabalhando como professor em um campus universitário americano e tivesse acesso a estudantes vulneráveis, potencialmente os vitimando”, manifestou a porta-voz do DHS, Tricia McLaughlin. “Graças aos corajosos agentes da ICE, esse doente está atrás das grades e não pode mais atacar americanos. Seus dias de exploração do sistema de imigração acabaram.”
Entrada nos EUA
Gunasekera entrou nos Estados Unidos em fevereiro de 1998 e seguiu para o Canadá, retornando naquele mesmo ano com um visto de estudante. Posteriormente, em 2012, solicitou mudança de status junto ao Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS), mas as autoridades americanas descobriram que ele tinha sido condenado por crimes no Canadá.
Segundo o DHS, apesar das condenações que o tornaram inelegível para o status legal nos EUA, ele tentou ao longo dos anos manipular o sistema de imigração por meio de solicitações, negativas e recursos.
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