Secretário de Estado afirma que Washington agirá para proteger sua segurança nacional e envia recado firme à União Europeia
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, adotou um tom firme ao defender as recentes operações militares americanas no Caribe e no hemisfério ocidental, classificando-as como ações legítimas de proteção da segurança nacional. As declarações foram dadas ao final da reunião de ministros das Relações Exteriores do G7, encerrada nesta quarta-feira (12) em Niagara-on-the-Lake, no Canadá.
Segundo Rubio, a presença militar dos EUA na região não apenas é amparada pelo direito internacional, como também é uma resposta necessária ao avanço de organizações criminosas transnacionais.
“Os Estados Unidos têm o direito, e a obrigação, de agir quando grupos ilícitos ameaçam nossa população”, afirmou.
Recado direto à União Europeia
Durante a coletiva, Rubio enviou um recado contundente a países europeus que demonstram preocupação com a estratégia militar norte-americana.
“A União Europeia não pode definir como os Estados Unidos devem defender sua segurança nacional. Estamos lidando com redes criminosas que operam livremente no hemisfério. O presidente está agindo para proteger nosso país”, declarou.
O secretário reforçou que as operações não foram tema central dentro das sessões oficiais do G7, afastando a narrativa de que Washington estaria sendo pressionada por aliados tradicionais.
Foco no combate ao tráfico internacional
Rubio ressaltou que o narcotráfico continua sendo uma das principais ameaças regionais, citando a entrada de heroína, cocaína e fentanil como um problema que atinge diretamente os americanos.
Ele também mencionou a situação da Venezuela, lembrando que parte da comunidade internacional vê o regime chavista como associado a atividades ilícitas. Sem entrar em detalhes, reitera que Washington mantém vigilância ativa sobre governos e grupos que, segundo os EUA, participam de operações criminosas na região.
Parceria com aliados permanece
Contrariando rumores, Rubio negou qualquer rompimento ou redução na cooperação de inteligência com o Reino Unido.
“A parceria segue forte, nada mudou que impeça a atuação dos Estados Unidos”, afirmou.
Presença ampliada do G7 e debate geopolítico
A reunião reuniu, além dos membros do G7, países convidados como Brasil, Austrália, Índia, México, Arábia Saudita, Coreia do Sul e Ucrânia, além da chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas. O encontro discutiu temas estratégicos de segurança global, rota do narcotráfico e estabilidade internacional.
Visão da direita sobre o caso
Para analistas conservadores, o posicionamento dos EUA representa um movimento de fortalecimento da soberania e do combate direto ao crime organizado, em contraste com a postura hesitante adotada por parte da comunidade internacional.
Rubio, um dos principais nomes da ala dura republicana, reforça a ideia de que os Estados Unidos não dependerão de aprovação externa para agir contra ameaças. O discurso ecoa entre setores da direita que defendem ações mais assertivas contra cartéis e governos suspeitos de envolvimento com narcotráfico.
Leia mais
Michelle Bolsonaro denuncia perseguição e rompe com Soraya Thronicke após fala sobre 8 de Janeiro
ICE e Estado da Flórida prenderam 230 criminosos estrangeiros criminosos durante operação
Escândalo da COP30: governo libera R$ 4,4 milhões para empresa investigada por propina em Belém

Faça um comentário