Trump envia o maior porta-aviões do mundo e mostra força contra ditaduras na América Latina

Presidente reforça poder militar e impõe limites à expansão da esquerda

Por Ana Raquel |GNEWSUSA 

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos confirmou nesta terça-feira (11) o envio do USS Gerald R. Ford, o maior e mais moderno porta-aviões do mundo, para águas da América Latina. A embarcação integra um grupo de combate com três navios de escolta e marca o reforço da presença americana na região, em meio ao avanço de governos de esquerda aliados à Venezuela.

Segundo o Pentágono, a operação tem como objetivo “combater o narcotráfico e desmantelar organizações criminosas transnacionais”. No entanto, diplomatas afirmam que o movimento também busca reafirmar a autoridade dos Estados Unidos e proteger seus aliados democráticos diante da instabilidade causada por regimes autoritários.

Uma demonstração de força e liderança

O USS Gerald R. Ford, avaliado em mais de US$ 13 bilhões, representa o que há de mais avançado em tecnologia militar. Capaz de transportar mais de 75 aeronaves e 4.500 militares, o navio é símbolo da superioridade naval americana e um recado claro de que o Ocidente não aceitará a expansão de regimes alinhados à ditadura venezuelana.

Fontes do Washington Post confirmam que a frota já cruzou a área do Comando Sul dos Estados Unidos, responsável por operações navais que abrangem o Caribe e parte da América do Sul.

A ordem partiu do secretário de Defesa Pete Hegseth, em 24 de outubro, e é considerada a maior mobilização militar americana na região em mais de uma década.

Reações de governos de esquerda

O ditador venezuelano Nicolás Maduro classificou a operação como uma “provocação militar”, e o presidente colombiano Gustavo Petro seguiu o mesmo discurso, chamando a iniciativa de “retrocesso”.

Ambos, no entanto, são acusados por Washington de manter laços com cartéis de drogas e proteger redes de tráfico internacional — acusações que reforçam a necessidade da ação americana.

Para analistas de defesa, o discurso anti-EUA de Maduro e Petro serve para encobrir a falta de controle interno e a corrupção estatal. Já aliados dos Estados Unidos, como Equador, Panamá e Costa Rica, elogiaram a operação, destacando que o reforço da frota naval garante segurança regional e combate efetivo ao crime organizado.

Trump retoma doutrina de segurança e dissuasão

Desde seu retorno à Casa Branca, Donald Trump vem reafirmando sua política externa baseada em força, soberania e enfrentamento direto ao crime internacional.

Em pronunciamento recente, o presidente americano afirmou que.

“Nenhum ditador latino-americano transformará o narcotráfico em política de Estado”, e garantiu que os Estados Unidos continuarão protegendo a liberdade na região.

Nos últimos meses, a marinha americana interceptou mais de 20 embarcações ligadas ao tráfico, com dezenas de prisões, consolidando resultados concretos da nova estratégia de segurança hemisférica.

O impacto para a América Latina

Com a chegada do Gerald R. Ford, a América Latina volta ao radar estratégico de Washington.

Especialistas apontam que, após anos de negligência diplomática, Trump devolve aos Estados Unidos o papel de liderança no continente, enfrentando ditaduras e apoiando nações democráticas que buscam estabilidade e desenvolvimento.

Governos alinhados à esquerda reagiram com críticas previsíveis, mas a presença americana sinaliza que o continente não ficará refém de regimes autoritários.

Mais do que uma operação militar, trata-se de uma mensagem política: os Estados Unidos estão de volta — e desta vez, para garantir ordem, segurança e soberania.

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