Altas temperaturas, preparo antecipado e armazenamento inadequado estão entre os principais riscos durante as ceias de fim de ano
Por Paloma de Sá | GNEWSUSA
As festas de Natal costumam reunir famílias em torno de mesas fartas, mas o período também registra aumento nos casos de intoxicação alimentar. O preparo antecipado dos alimentos, a exposição prolongada fora da geladeira e a manipulação inadequada estão entre os principais fatores que favorecem a proliferação de bactérias. Especialistas em saúde alertam que medidas simples de higiene e conservação são fundamentais para garantir uma ceia segura.
Por que o risco aumenta nas festas de fim de ano
Durante o Natal, é comum que grandes quantidades de alimentos sejam preparadas com antecedência e permaneçam por longos períodos fora da refrigeração adequada. Além disso, o clima mais quente em muitas regiões do país cria condições ideais para a multiplicação de microrganismos como Salmonella, Escherichia coli e Staphylococcus aureus, frequentemente associados a surtos de intoxicação alimentar.
Outro fator de risco é o aumento do número de pessoas envolvidas no preparo e no serviço dos alimentos, o que pode elevar as chances de contaminação cruzada.
Cuidados essenciais no preparo dos alimentos
A higiene é o primeiro passo para evitar problemas. As mãos devem ser lavadas com água e sabão antes de manipular alimentos, após usar o banheiro e depois de tocar em carnes cruas. Utensílios, tábuas e superfícies também precisam ser higienizados adequadamente.
Carnes, aves e peixes devem ser bem cozidos, atingindo temperaturas suficientes para eliminar bactérias. O consumo de alimentos crus ou malpassados aumenta significativamente o risco de intoxicação, especialmente entre crianças, idosos, gestantes e pessoas com imunidade comprometida.
Atenção ao armazenamento e à temperatura
Após o preparo, os alimentos que não forem consumidos imediatamente devem ser refrigerados. Pratos quentes não devem permanecer mais de duas horas fora da geladeira — ou apenas uma hora em ambientes muito quentes.
Na geladeira, os alimentos devem ser armazenados em recipientes fechados e identificados. Sobras devem ser consumidas em até três dias e sempre bem reaquecidas antes de serem servidas novamente.
Cuidado com maioneses, molhos e sobremesas
Preparações que levam ovos, leite e derivados merecem atenção redobrada. Maioneses caseiras, mousses, pavês e cremes devem ser mantidos sob refrigeração constante e nunca deixados expostos por longos períodos.
Sempre que possível, recomenda-se o uso de ovos pasteurizados e produtos industrializados regulamentados, que oferecem maior segurança sanitária.
Evite contaminação cruzada
Alimentos crus não devem entrar em contato com alimentos prontos para consumo. Carnes devem ser manipuladas separadamente de saladas, frutas e sobremesas. O uso de utensílios distintos para cada tipo de alimento reduz significativamente o risco de contaminação.
Sinais de intoxicação alimentar
Os sintomas mais comuns incluem náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal e febre. Caso esses sinais apareçam após a refeição, a orientação é manter hidratação adequada e procurar atendimento médico, principalmente se os sintomas persistirem ou atingirem grupos de risco.
Prevenção é a melhor receita
Autoridades sanitárias reforçam que a maioria dos casos de intoxicação alimentar pode ser evitada com cuidados básicos de higiene, armazenamento correto e atenção à temperatura dos alimentos. Seguir essas recomendações ajuda a garantir que a celebração natalina seja marcada apenas por bons momentos à mesa.
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