Medida assinada por Donald Trump cita falhas em triagem e segurança e amplia restrições totais e parciais de viagem ao território americano
Por Chico Gomes | GNEWSUSA
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ampliou a lista de países cujos cidadãos estão proibidos de entrar em território americano. A decisão consta em uma Proclamação assinada pelo republicano, que aponta “deficiências comprovadas, persistentes e graves” nos sistemas de triagem, verificação e compartilhamento de informações dessas nações.
Segundo o governo norte-americano, a medida tem como objetivo proteger o país contra ameaças à segurança nacional e à segurança pública. Sete novos países passaram a integrar a lista de proibição total: Burkina Faso, Mali, Níger, Sudão do Sul e Síria, além de Laos e Serra Leoa, que antes estavam sujeitos apenas a restrições parciais.
O documento também impõe restrições à entrada de pessoas que possuam documentos de viagem emitidos pela Autoridade Palestina.
Além disso, as limitações parciais foram ampliadas e agora atingem 15 países, entre eles Angola, Antígua e Barbuda, Benim, Costa do Marfim, Gabão, Nigéria, Senegal, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue, entre outros.
A Proclamação prevê exceções para residentes permanentes legais nos EUA, portadores de vistos válidos, determinadas categorias específicas — como atletas e diplomatas — e pessoas cuja entrada seja considerada de interesse nacional pelos Estados Unidos.
O governo americano justifica as medidas afirmando que busca impedir a entrada de cidadãos estrangeiros sobre os quais não há informações suficientes para avaliação de riscos, além de pressionar governos estrangeiros a cooperarem com as leis de imigração, ações de combate ao terrorismo e outros objetivos estratégicos de política externa.
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