Departamento de Segurança Interna afirma que situação será avaliada por juiz de imigração, conforme a lei americana
Por Chico Gomes | GNEWSUSA
Os Estados Unidos decidiram, na sexta-feira, suspender a deportação para Uganda de um cidadão chinês que entrou ilegalmente no país e atualmente está sob custódia do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE).
Guan Heng, que se apresenta como jornalista cidadão, deixou a China após registrar imagens relacionadas à situação da minoria uigur na região de Xinjiang. O material foi divulgado após sua chegada aos Estados Unidos, onde solicitou asilo. Segundo o Departamento de Segurança Interna (DHS), Guan entrou no país de forma irregular, em data e horário não informados.
Em agosto, ele foi detido pelo ICE, dentro da política de cumprimento rigoroso das leis migratórias dos Estados Unidos, que prevê a detenção de estrangeiros que ingressam no país sem autorização legal. Guan permanece detido em um centro de imigração no estado de Nova York enquanto seu caso segue em análise.
De acordo com as normas do DHS, migrantes podem ser removidos para países terceiros desde que haja garantias diplomáticas confiáveis de que não sofrerão perseguição ou maus-tratos. Uganda, que mantém relações diplomáticas com os Estados Unidos, firmou recentemente um acordo para acolher cidadãos de terceiros países em determinadas circunstâncias.
O advogado de Guan informou que o DHS comunicou oficialmente a suspensão da deportação para Uganda, o que foi considerado um avanço no andamento do caso. Ainda não há definição sobre uma eventual remoção para outro país, incluindo a China, e o processo de asilo deverá ser avaliado pela Justiça migratória americana.
Em nota, um porta-voz do Departamento de Segurança Interna afirmou que todas as alegações apresentadas pelo cidadão chinês serão analisadas por um juiz de imigração, conforme prevê a legislação dos Estados Unidos. O órgão também indicou que novas informações sobre o caso poderão ser divulgadas nos próximos dias.
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