Técnico aponta desgaste do elenco, elogia sistema defensivo do rival e lembra “massacre” após eliminação para o Bayern no Mundial
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
O Flamengo entra em campo neste sábado (13), às 14h (de Brasília), pela semifinal da Copa Intercontinental, diante do Pyramids (Egito), no Estádio Ahmad bin Ali, no Catar.
Com apenas dois dias de preparação após a vitória sobre o Cruz Azul, o técnico Filipe Luís avalia poupar jogadores e admite a possibilidade de dar minutos ao atacante Pedro, que voltou parcialmente aos treinos depois de lesão na coxa esquerda.
Filipe, porém, manteve o mistério sobre a escalação:
“Não posso adiantar nada. Vamos decidir entre hoje e amanhã, dependendo da recuperação. Há jogadores com mais de 30 anos, e a recuperação em três dias não é completa. Nosso adversário descansou; nós não. Precisamos montar uma equipe competitiva, sólida e fresca”.
O treinador demonstrou confiança em utilizar o camisa 9, caso ele responda bem ao treino desta sexta-feira:
“É muito bom tê-lo de volta. Ele voltou com confiança e alegria. Vamos avaliar hoje se poderá ter minutos amanhã. Minha expectativa é que sim”.
Em caso de classificação, o Flamengo enfrentará o PSG na final. Filipe Luís voltou a comentar a repercussão da eliminação para o Bayern, na Copa do Mundo de Clubes, quando o time havia vencido o Chelsea e caído nas oitavas para os alemães:
“Para o mundo, deixamos boa impressão. No Brasil, não. Eu não esqueço do massacre depois do jogo. Aqui só vale resultado”.
O treinador destacou o sistema defensivo do time egípcio como principal desafio da semifinal:
“É uma equipe muito sólida, muito bem organizada defensivamente. Eles entendem coberturas, marcação e compactação. O Al Ahli sofreu para entrar no bloco deles. Precisaremos de criatividade e ousadia”.
Outras declarações
Filipe explicou o porquê de um estádio menos cheio na estreia:
“Vimos de um Mundial nos EUA e de uma final de Libertadores. Muitos torcedores tiveram de esperar o resultado e não é barato vir até aqui”.
Em relação ao fortalecimento da marca Flamengo declarou:
“Há 15, 20 anos, o Flamengo não era respeitado nem para pagar dívidas. Hoje o clube é organizado, profissional e sabe vencer. O mais importante agora é manter a humildade”.
Sobre o futebol egípcio:
“O Pyramids é forte fisicamente e difícil de ser superado entre as linhas. Joguei com Salah no Chelsea; ele é excepcional. Os jogadores egípcios correm o tempo todo”.
Formato do torneio:
“Não é justo que o europeu jogue só a final, mas não vou reclamar. É um privilégio estar aqui. A Fifa fez o possível com o calendário”.
Gramado e adaptação:
“O gramado é espetacular. Os jogadores já estão adaptados”.
Sobre o favoritismo:
“Nunca me sinto favorito. Vejo sempre o rival como o melhor do mundo. O Pyramids perdeu só uma ou duas vezes desde agosto. É um time acostumado a competir”.
Gestão do elenco:
“Sigo meus princípios: o Flamengo é maior que tudo. As decisões são sempre para o bem do clube, respeitando individualidades”.
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