Uma juíza de imigração determinou a soltura de Bruna Ferreira mediante pagamento de fiança no valor US$ 1.500
Por Chico Gomes | GNEWSUSA
Em decisão emitida nesta segunda-feira (08), a juíza de imigração Cynthia Goodman concedeu liberdade à brasileira Bruna Ferreira mediante o pagamento de fiança no valor de US$ 1.500. Com o benefício judicial, a ex-cunhada da secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, pode enfrentar seu processo de deportação em liberdade.
A mulher de 33 anos foi presa por agentes do ICE em Revere, Massachusetts, no dia 12 de novembro, quando estava trafegando de carro em direção a New Hampshire, onde iria buscar o filho. Ela divide a guarda da criança de 11 anos com seu ex-noivo, Michael Leavitt, irmão de Karoline. Depois de ser presa, Bruna foi levada para um centro de detenção em Louisiana, de onde deve sair depois de pagar a fiança determinada.
Os advogados da brasileira argumentaram à Justiça que ela não representa perigo nem risco de fuga. “O governo concordou com nosso argumento e em nenhum momento alegou que ela era uma imigrante ilegal criminosa, renunciando ao direito de apelação”, salientam.
Anteriormente o Departamento de Segurança Interna (DHS) tinha classificado Bruna como uma imigrante ilegal criminosa, com antecedentes criminais por agressão, o que sua defesa nega de forma veemente.
De acordo com os advogados da brasileira, ela foi para os Estados Unidos ainda criança e se inscreveu posteriormente no programa Ação Diferida para Chegadas na Infância (DACA), uma política da era Obama que protege da deportação imigrantes que chegaram aos EUA ainda crianças. Quando foi presa, Bruna estava em processo de solicitação do Green Card.
O caso da detenção da imigrante brasileira ganhou forte repercussão no Brasil e nos Estados Unidos, devido à sua ligação com uma integrante importante do governo federal americano.
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