Cherie Townsend foi considerada culpada por homicídio em primeiro grau quase sete anos após o crime
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
Uma mulher foi condenada nos Estados Unidos pelo assassinato brutal de uma enfermeira, crime cometido com o objetivo de roubar dinheiro para enviar à filha, que participava de um acampamento e competição de cheerleaders na Flórida.
Cherie Townsend foi declarada culpada de homicídio em primeiro grau pela morte de Susan Leeds, 66 anos. A investigação aponta que Susan foi esfaqueada 17 vezes no pescoço e no tronco enquanto estava sentada em seu carro, um Mercedes-Benz, no estacionamento de um shopping, em 3 de maio de 2018.
Segundo a promotoria, Cherie escolheu a vítima com a intenção de roubar cerca de 2 mil dólares, quantia que pretendia enviar à filha. Para o tribunal, ela foi ao shopping à procura de alguém vulnerável que pudesse ser assaltado.
Cherie chegou a ser presa ainda em maio de 2018 pelo Departamento de Polícia de Los Angeles, mas foi solta seis dias depois por falta de evidências. Ela sempre negou participação no crime, embora tenha admitido estar no local no dia do ocorrido. A acusada também entrou com uma ação contra as autoridades alegando detenção ilegal, difamação, discriminação racial e danos emocionais.
A reviravolta no caso aconteceu em 2023, quando a polícia voltou a detê-la após encontrar um celular com DNA de Cherie dentro do carro da vítima. O aparelho também continha uma foto dela, ligando-a diretamente à cena do crime.
De acordo com as investigações, Cherie buscava desesperadamente uma forma de pagar as despesas da viagem da filha. Ela chegou a considerar criar uma vaquinha online, mas desistiu por receio de constranger a jovem.
A vítima, Susan Leeds, era uma enfermeira aposentada que dedicou a carreira ao cuidado de pacientes com diabetes grave.
Quase sete anos após o crime, Cherie Townsend foi finalmente julgada e condenada. A sentença será anunciada em 23 de janeiro e poderá chegar a 26 anos de prisão.
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