Com mais de 300 milhões de operações em um dia, Pix segue como símbolo de eficiência e modernização
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
O sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, o Pix, atingiu um novo marco histórico na última sexta-feira (5): foram 313,3 milhões de transações em apenas 24 horas, a primeira vez em que o volume ultrapassou a barreira dos 300 milhões desde a criação da ferramenta.
A movimentação financeira também surpreendeu: R$ 179,9 bilhões circularam no período, demonstrando a força do sistema como um dos principais motores da economia digital no Brasil. Para especialistas, o desempenho reforça a solidez do modelo que nasceu com o objetivo de desburocratizar pagamentos, estimular a concorrência e reduzir custos bancários para a população.
Raízes da mudança: Pix como símbolo de modernização
Criado em novembro de 2020, durante o governo Jair Bolsonaro, o Pix consolidou um processo de modernização do mercado financeiro que abriu caminho para mais liberdade econômica, inclusão digital e competição entre bancos.
Em cinco anos, o sistema deixou de ser uma novidade tecnológica para se tornar a principal forma de transferência do país, atingindo cerca de 890 milhões de chaves cadastradas e integrando a rotina de mais de 170 milhões de brasileiros.
Analistas apontam que o Pix se firmou como um dos maiores projetos de inovação pública da história recente, ajudando a derrubar barreiras que antes favoreciam apenas grandes instituições financeiras.
Por que o recorde foi tão alto?
Embora o Banco Central não tenha detalhado os motivos da alta súbita, especialistas atribuem o aumento a fatores típicos do início de dezembro:
• Pagamentos de salários;
• Movimentação ligada ao 13º salário;
• Aumento do consumo no fim de ano.
O último recorde havia acontecido em 28 de novembro, quando a Black Friday impulsionou 297,4 milhões de operações, movimentando R$ 166,2 bilhões.
Dados confirmam expansão contínua
As estatísticas mais recentes revelam que o Pix encerrou novembro com 178,9 milhões de usuários, incluindo 162,3 milhões de pessoas físicas e 16,6 milhões de empresas.
Só em outubro, o volume total movimentado alcançou R$ 3,32 trilhões, reforçando a escalada de crescimento do sistema — agora coroada pelo novo recorde de dezembro.
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