Tarcísio comanda megaoperação que bloqueia R$ 6 bilhões e desarticula rede de lavagem do crime em SP

Governo estadual aciona forças especiais, atinge cofres de facções e reforça tolerância zero ao crime organizado

Por Ana Raquel |GNEWSUSA 

A segunda fase de uma grande ofensiva da Polícia Civil de São Paulo resultou em um dos maiores bloqueios já realizados contra estruturas ligadas ao crime organizado no Estado. A investigação identificou um vasto esquema de lavagem de dinheiro que funcionava como uma engrenagem paralela, dando suporte financeiro a atividades criminosas por meio de empresas legalmente constituídas.

Segundo os investigadores, a Justiça determinou o bloqueio de contas bancárias e bens que, somados, podem ultrapassar a marca de R$ 6 bilhões. A medida atinge tanto pessoas físicas quanto jurídicas que, conforme os indícios levantados, atuavam como “facilitadores financeiros” — isto é, emprestavam suas empresas para mascarar a origem de valores ilícitos.

Rede empresarial usada como fachada

As apurações revelam que o grupo investigado utilizava dezenas de empresas distribuídas em diferentes segmentos — desde estabelecimentos comerciais de bairro até operações mais sofisticadas ligadas ao mercado financeiro.

Esse conjunto de empresas fornecia a criminosos ferramentas usadas para:

• Ocultar grandes movimentações de dinheiro,

• Simular faturamento legal,

• Abrir caminho para reinvestimento de recursos ilícitos,

• Integrar valores ao mercado formal sem levantar suspeitas imediatas.

A diversidade de ramos facilitava a circulação de quantias expressivas sem chamar atenção, criando uma verdadeira teia que funcionava como um sistema de reciclagem de recursos para facções e grandes organizações criminosas.

Bens de alto valor são sequestrados

Com a determinação judicial, foram atingidos:

• 257 veículos, totalizando cerca de R$ 42 milhões;

• 49 imóveis, avaliados em aproximadamente R$ 170 milhões;

• Contas bancárias que, individualmente, podem chegar a R$ 98 milhões bloqueados.

Os investigadores destacam que muitos dos envolvidos levavam uma vida incompatível com a renda declarada, padrão típico de quem movimenta recursos fora do circuito legal.

Conexões com facções e crimes graves

De acordo com informações colhidas ao longo das investigações, há indícios relevantes de ligação do grupo com uma conhecida facção criminosa que domina parte do crime organizado no Estado. A estrutura identificada forneceria suporte financeiro para atividades como tráfico, estelionato e exploração de jogos ilegais.

Entre os investigados está um homem procurado pela Justiça, apontado como possível envolvido em um assassinato de grande repercussão ocorrido no ano anterior.

Governo estadual promete avanço contínuo

Autoridades da Segurança Pública afirmam que a operação representa um passo crucial no combate à criminalidade organizada, atingindo o ponto mais sensível para qualquer facção: o fluxo financeiro. O secretário responsável destacou que os envolvidos enriqueciam rapidamente por meio das atividades ilícitas e que o Estado está empenhado em seguir desestruturando redes desse tipo.

A ofensiva, segundo a Polícia Civil, seguirá com novas fases e aprofundamento das análises financeiras, inclusive com cooperação de órgãos federais e unidades especializadas.

Por que essa operação importa para o cidadão

Do ponto de vista de uma agenda de direita, que prioriza lei, ordem e firmeza contra o crime, a operação tem três significados importantes:

1• Desmantelamento do caixa das facções, fundamental para reduzir poder territorial e influência sobre comunidades.

2• Ação policial eficaz, com forte embasamento técnico e apoio judicial, demonstrando que instituições estaduais seguem atuando.

3• Proteção da economia formal, evitando que empresas de fachada contaminem o mercado e destruam concorrência leal.

Conclusão

O bloqueio bilionário representa um duro golpe contra a máquina financeira do crime organizado em São Paulo. Ao atingir diretamente os recursos que sustentam atividades ilícitas, o Estado envia um recado claro: estruturas que servem de suporte para facções não terão espaço para operar com tranquilidade.

Para quem defende rigor e combate firme à criminalidade, a operação marca um avanço expressivo — não apenas pela grandeza dos valores bloqueados, mas pelo alcance estratégico das medidas adotadas.

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