
Centenas de ativistas se reuniram para protestar contra o carregamento que eles acreditam ser de equipamento militar, com destino ao Oriente Médio
Por Camila Fernandes | GNEWSUSA
Centenas de manifestantes pró-palestinos se reuniram na manhã desta segunda-feira (6) no porto de Tacoma, Washington, em uma tentativa de bloquear o carregamento de um navio que eles acreditam ser com armas e equipamento militar destinado ao Oriente Médio. A entrada do Porto de Tacoma foi bloqueada pouco antes das 5h30, obrigando os motoristas a dar meia-volta. Pedestres e ciclistas foram vistos manifestando-se com cartazes e cânticos, expressando mensagens como “Nenhuma ajuda para Israel” e “Do rio ao mar, a Palestina será livre”.


Os manifestantes acreditam que o navio, que estava no porto de Oakland na sexta-feira (3), está programado para ser carregado por volta das 8h. Eles alegam que o carregamento é parte de um envio de armas planejado para Israel. Na ultima sexta-feira (3), manifestantes em Oakland também protestaram contra a ajuda dos EUA a Israel. Três pessoas foram detidas sob a acusação de potencialmente violar leis de segurança marítima e invasão.


“Temos muitas pessoas vindo apoiar a libertação palestina e isso é maravilhoso”, disse o manifestante Bissan Barghouti na segunda-feira (6) a um jornal local de Tacoma, antes de explicar a missão do grupo.
“O que estamos fazendo é, na verdade, impedir um carregamento de armas de um barco militar de reserva que veio de Oakland, está atracando em Tacoma, planejando levar a carga de Tacoma para Israel. barco que estamos bloqueando.” Completou Barghouti
Enquanto isso, a situação no Oriente Médio continua tensa, com tropas israelenses dividindo partes de Gaza e as comunicações no território sitiado sendo temporariamente cortadas pela terceira vez desde o início do conflito. O número de mortos palestinos na guerra entre Israel e o Hamas já ultrapassa os 10.000, incluindo crianças e mulheres. Ataques aéreos israelenses atingiram campos de refugiados, resultando em dezenas de mortes, e as negociações por uma pausa humanitária não foram bem-sucedidas até o momento. Na Cisjordânia ocupada, mais de 140 palestinos foram mortos nos ataques israelenses, enquanto em Israel, mais de 1.400 pessoas perderam a vida, a maioria delas em um ataque do Hamas em 7 de outubro que desencadeou os combates.
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