O Globe News USA falou com exclusividade com a última das quatro pessoas que foram esfaqueadas por Diony Cimini, em um bar de Hudson, no último dia 7 de março. Morador de Marlborough, Mateus de Almeida afirmou que se tornou uma das vítimas quando tentava evitar a briga.
Segundo Mateus, ele costuma ir com frequência ao forró realizado no local, há pelo menos dois anos, e nunca havia presenciado nenhuma briga no forró. “Nunca teve briga. Ali todo mundo se conhece, vai lá para brincar, se divertir. Nunca deu briga. Agora vai aquele indivíduo com uma faca. Dá uma facada em um e uma facada em outro”, afirmou, se referindo a Diony.
A vítima contou que na noite do crime, ele estava no banheiro, quando viu Diony discutindo com o seu irmão, e que antes disso, o foragido estava dançando como se fosse “dono” do salão, ficando agressivo quando alguém esbarrava nele. “Ele dançava pra lá e pra cá, e se alguém esbarrasse nele, ele virava o Lampião”.
Em outro momento, Mateus afirma que quando saiu do banheiro, a confusão já havia começado, e ele ele apenas tentou separar a briga. “A briga foi ali. Não foi comigo, com meu irmão e nem com ninguém. Quando eu cheguei para afastar, puxar os meninos (se referindo (a Alemão e Ildo, que também foram esfaqueados e deram entrevista ao Globe News USA), o canivete pegou e eu nem vi. Meu irmão que chamou a atenção e falou que estava sangrando. Meu braço espirrava sangue”, contou.
Ele foi esfaqueado no braço e na mão, onde precisou levar quatro pontos. A vítima ainda garante que perdeu parte do movimento do polegar, pois o canivete atingiu o nervo.
Mateus garantiu que nunca havia visto Diony antes, e nem o ex-patrão dele, Joaquim, outra das vítimas. Também negou que Diony tenha dançado com a esposa do irmão dele. Tanto que nem ele, que é cunhado, podia dançar com ela.
Quanto a Alemão e Ildo, disse que conhece os dois, pois eles compram carne no açougue em que ele trabalha.
Mateus disse ter tomado três cervejas antes de ir ao bar, e que na confusão, teve uma briga, mas que não tinha oito pessoas em cima de Diony. “Ele estava muito alterado para fazer isso com quatro pessoas”, garante.
Confira a entrevista completa
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