Mais um caso de desaparecimento envolvendo uma brasileira nos Estados Unidos. A assistente social Marina Bischoff, de 39 anos, está desaparecida desde o último dia 28 de maio, em Kansas City (Missouri).
O irmão de Marina, Victor Bischoff, falou com o repórter investigativo Thathyanno Desa, e contou que ela estava passando por muito estresse dentro do hospital onde trabalha. “O estresse de lidar com as pessoas sem você conseguir ajudar elas. As pessoas vindo com o vírus, um vírus novo, que a gente não sabe nem como tratar. Os médicos estavam tendo dificuldades. E o EPI que tem que usar estavam em falta, e isso foi uma preocupação muito grande para ela. Existe uma falta destes equipamentos”, conta Victor, que mora em Austin (Texas).
De acordo com o irmão, ele e Marina estão sempre em contato. Quando um liga ou manda mensagem, sempre se respondem rapidamente, até a quarta-feira, dia 27 de maio, quando ele mandou uma mensagem e ela falou que estava ocupada. Foi a última vez que eles tiveram contato.
“Depois, na quinta, foi quando eu ouvi da chefe que ela não tinha ido no trabalho. O que é super incomum. Ela nunca falta, nunca chega atrasada. Mandei mensagem, dizendo que estava preocupado, e falei que ia entrar em contato com a polícia se não tivesse novidades dela. Já fizemos o police report. Estão procurando pistas. Também contratei um investigador particular. E agora peço a ajuda da comunidade brasileira”, pede Victor.
Segundo o irmão, Marina, que é solteira, está com o telefone desligado desde o dia 28. “Não tem reposta. Cai direto na caixa postal”. “Nós entramos em contato através do Facebook com amigos de trabalho, e eles falaram que ela estava estressada, e muito preocupada com o vírus. Mas fora isso eles também não tem informação nenhuma dela”, conta.
Victor revelou que a polícia já foi duas vezes no apartamento de Marina, e inclusive deu autorização para que eles pudessem entrar no local. “Minha preocupação era que ela tivesse pegado o vírus e talvez tivesse passado mal, desmaiado”, afirma.
Marina possui um Toyota Corolla branco, com ano entre 2008 e 2010, comprado em Cincinatti (Ohio), quando eles moravam lá. Mas Victor acredita que o veículo não possui um GPS.
Além disso, os pais de Marina seguem preocupados. “Minha mãe queria vir aos Estados Unidos, mas ela tem um problema respiratório e eu pedi para ela não vir. Acredito que o risco dela vir para cá com esse vírus seria muito alto. Eu ligo para eles várias vezes ao dia para atualizar eles”, diz Victor.
Ajude a encontrar Marina
Marina Bischoff, de 39 anos, foi vista pela última vez às 7 da manhã do dia 28 de maio, deixando a Divisão de Patrulha Shoal Creek, 6801 NE Pleasant Valley Rd. Ela é tem 5’3 de altura (1,60m), pesa 110 libras (50 kg), e estava vestindo uma camisa preta e calça jeans azul. Ela não foi vista desde então.
Se tiver alguma informação, você pode entrar em contato com a redação do Globe News USA, através do telefone 617-970-8850. Todas as informações e sua identidade serão mantidas em sigilo.
Confira a entrevista de Thathyanno Desa, com Victor Bischoff
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