Congresso Americano Encara Desafios Cruciais de Financiamento em Meio a Crescentes Pressões Fiscais e Prazos Apertados
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Em um marco histórico, a dívida pública total do governo federal dos Estados Unidos ultrapassou a marca dos US$ 34 trilhões, conforme anunciado pelo Departamento do Tesouro dos EUA nesta terça-feira. A última atualização da Declaração Diária do Tesouro revelou um aumento de US$ 90 bilhões, elevando a dívida de US$ 33,911 trilhões para US$ 34,001 trilhões entre quinta e sexta-feira.
A parcela da dívida sujeita a limites federais também viu um aumento, atingindo US$ 33,89 trilhões na sexta-feira, comparado a US$ 33,794 trilhões na quinta-feira. Esse crescimento ocorre em meio a preocupações crescentes sobre os déficits federais, impulsionados pela diminuição das receitas fiscais e pelo aumento das despesas governamentais.
À medida que o Congresso retorna a Washington na próxima semana, enfrenta prazos críticos em 19 de janeiro e 2 de fevereiro para aprovar os gastos governamentais até setembro. Os legisladores se veem diante da pressão republicana para reduzir os gastos discricionários para o ano fiscal de 2024, buscando ficar abaixo dos limites previamente acordados em junho.
Além disso, os parlamentares buscam aprovar ajuda de emergência para a Ucrânia e Israel, possivelmente com disposições relacionadas à segurança fronteiriça dos EUA. A não aprovação de uma dúzia de projetos de lei de gastos fiscais de 2024 pode resultar em uma paralisação do governo, adicionando complexidade a negociações já desafiadoras.
Maya MacGuineas, presidente do Comitê para um Orçamento Federal Responsável, expressou sua preocupação, chamando o valor da dívida federal de US$ 34 trilhões de “uma conquista verdadeiramente deprimente”. Ela atribuiu esse cenário à relutância dos líderes políticos em tomar decisões fiscais difíceis, destacando a necessidade de ação, seja por meio do aumento de impostos, redução de despesas ou a criação de uma comissão fiscal.
À medida que o país enfrenta este desafio financeiro monumental, a pressão sobre os tomadores de decisão para abordar a questão do endividamento se intensifica, com as eleições presidenciais e do Congresso de novembro rapidamente se aproximando.
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