Sargento Roger Dias da Cunha, com 10 anos de serviço, luta pela vida após ser atingido por criminoso reincidente durante abordagem policial.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Belo Horizonte, 7 de janeiro de 2024 – O sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos, encontra-se em estado terminal após ser baleado à queima-roupa durante uma abordagem a dois suspeitos de roubo de carro na noite de sexta-feira, 5 de janeiro. A Polícia Militar de Minas Gerais confirmou a irreversibilidade do quadro de saúde do militar em uma coletiva de imprensa realizada no sábado, 6 de janeiro.
De acordo com a major Layla Brunella, porta-voz da PM mineira, o sargento Roger foi atingido por dois disparos na cabeça, cujos projéteis estão alojados no cérebro, sem possibilidade de retirada. Além disso, uma terceira bala atingiu uma artéria em sua perna, provocando uma hemorragia que foi contida após cirurgia. O estado de saúde do militar é considerado gravíssimo.
O autor dos disparos, um criminoso reincidente com 18 registros na Polícia Militar, incluindo crimes como roubo, tráfico, falsidade ideológica, receptação, ameaças e agressão, estava foragido. Segundo a major Brunella, o criminoso tinha um mandado de prisão em aberto por não ter retornado ao sistema prisional após uma saída temporária no dia 23 de dezembro, durante as festividades natalinas.
O segundo suspeito envolvido no crime também possui extensa ficha criminal, com 15 passagens na polícia, incluindo dois homicídios, além de roubo, tráfico e ameaça. Ele estava em liberdade condicional.
A esposa do sargento Dias, em uma manifestação nas redes sociais, pediu orações para o marido, destacando que ele está “vivo, respirando, lutando! Vivendo pelo milagre do Senhor”. O casal tem uma filha recém-nascida, com apenas cinco meses de idade.
A Polícia Civil ratificou a prisão em flagrante dos dois suspeitos. O autor dos disparos foi autuado por homicídio qualificado contra autoridade e porte de arma de fogo. O segundo suspeito foi autuado por tráfico, posse de arma de fogo e tentativa de homicídio. A polícia representou pela conversão em prisão preventiva e aguarda manifestação da Justiça. O caso segue em investigação.
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