Polícia boliviana prende Elvis Riola de Andrade, conhecido como 'o cantor' e membro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). — Foto: Reprodução/Facebook
Elvis Riola, acusado de envolvimento em homicídio e tráfico de drogas, é capturado na Bolívia e será entregue às autoridades brasileiras
A polícia boliviana anunciou na quarta-feira (11) a prisão de Elvis Riola de Andrade, conhecido como “o cantor” e ex-diretor da escola de samba Gaviões da Fiel, além de integrante da principal torcida organizada do Corinthians. Riola, que é membro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), estava foragido desde 2021.
O ex-diretor da Gaviões da Fiel foi condenado no Brasil pela morte de um agente penitenciário, ocorrida em 2009 no Centro de Reabilitação Penitenciária (CRP) de Presidente Bernardes. A ação, realizada a mando do PCC, resultou na prisão de Riola em 2010. Em 2021, ele foi transferido para o regime semiaberto, momento em que fugiu do país.
Polícia boliviana prende Elvis Riola de Andrade, conhecido como ‘o cantor’ e membro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). — Foto: Reprodução/Facebook.
Além do homicídio, Riola enfrenta acusações relacionadas ao tráfico de drogas e é apontado como um dos participantes dos ataques que ocorreram em São Paulo em 2006. O ministro de Governo da Bolívia, Eduardo del Castillo, declarou nas redes sociais que o país não tolerará a presença de criminosos internacionais que ameacem a paz do povo boliviano.
“Não permitiremos que criminosos com antecedentes no exterior perturbem a paz do povo boliviano. Este sujeito é um perigoso fugitivo da Justiça no Brasil e membro do PCC”, afirmou o ministro em sua publicação.
Polícia boliviana prende Elvis Riola de Andrade, conhecido como ‘o cantor’ e membro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). — Foto: Reprodução/Facebook
Graças à troca de informações com as autoridades brasileiras, a polícia boliviana conseguiu identificar, localizar e capturar Elvis Riola de Andrade. O foragido será entregue às autoridades brasileiras na fronteira com o Mato Grosso do Sul, sendo levado para a cidade de Puerto Quijarro. As acusações incluem o assassinato a tiros do agente penitenciário Denílson Jerônimo, do CRP de Presidente Bernardes.
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