EUA: Após quase 23 anos, avanços em DNA possibilitam identificação de vítima dos ataques de 11 de Setembro

John Ballantine Niven, tornou-se a vítima 1.650 a ser identificada pelo Instituto de Medicina Legal de Nova Iorque
Tatiane Martinelli |GNEWSUSA

Residente em Long Island, Niven era um executivo da Aon Risk Services, localizada no 105.º andar da torre dois do World Trade Center. Ele perdeu a vida quando um dos aviões colidiu com as Torres Gêmeas. Este doloroso capítulo da história ainda persiste quase 23 anos após os ataques, com mais de mil vítimas por identificar.

Ellen Niven, esposa da vítima, e Jack, seu filho de 18 meses na época da tragédia, expressaram gratidão pelos “esforços extraordinários” dos médicos legistas na identificação dos restos mortais. Mesmo com a passagem do tempo, a descoberta do ADN traz uma emoção renovada.

Em um comunicado, Ellen Niven destacou que é um verdadeiro tributo à cidade de Nova Iorque e às equipes que perseveraram para honrar o lema “Nunca esquecer”. Ela e seu filho estão profundamente agradecidos por esse esforço notável.

O prefeito de Nova Iorque, Eric Adams, também reconheceu e agradeceu o “trabalho contínuo” do Instituto de Medicina Legal, destacando que essa identificação honra a memória de John Ballantine Niven e de todas as vítimas do 11 de setembro.

Cerca de 40% das vítimas do ataque ao World Trade Center ainda não foram identificadas, devido à escassez de corpos inteiros recuperados quando as torres desmoronaram. Em setembro, duas vítimas foram identificadas como a 1.648 e 1.649, sem revelação de detalhes.

Os ataques de 11 de setembro de 2001, perpetrados pela Al-Qaida, resultaram na colisão intencional de dois aviões contra as Torres Gêmeas e um terceiro no Pentágono. O quarto avião caiu na Pensilvânia após passageiros tentarem retomar o controle. Com mais de três mil mortos e seis mil feridos, o evento deixou uma cicatriz profunda na história recente.

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