Orem por mim e pelo Brasil: Ex-Comandante da Marinha pede apoio e orações em meio à tensão política no país

Foto: Reprodução.
 Almir Garnier Santos foi alvo de investigação relacionada a um suposto golpe de Estado juntamente com o Ex-presidente Jair Bolsonaro, segundo decisão de Alexandre de Moraes
Por Schirley Passos|GNEWSUSA

Nesta quinta-feira (08/02), Agentes da Policia Federal realizaram buscas na residência de Garnier, levando consigo “telefone e papéis” relacionados a projetos que o ex-comandante estava buscando implementar no setor privado.

Em resposta à ação, o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, enviou uma mensagem a amigos informando sobre a operação da Polícia Federal em sua casa, pedindo orações e destacando a situação política do país.

“Prezados amigos, participo que face a situação política de nosso país, fui acordado em minha casa hoje, as 6h15m da manhã, pela Polícia Federal. …Levaram meu telefone e papéis de projetos que venho buscando atuar na iniciativa privada. Peço a todos que orem pelo Brasil e por mim. Continuamos juntos na fé, buscando sempre fazer o que é certo..Obrigado.”

Garnier é um dos alvos da operação da PF que investiga a participação de militares, ex-ministros e auxiliares do ex-presidente Jair Bolsonaro na organização de um suposto golpe de Estado.

Segundo informações fornecidas ao Supremo Tribunal Federal (STF), Garnier teria participado de uma suposta reunião no Palácio da Alvorada em dezembro, na qual Bolsonaro discutiu com chefes militares e auxiliares um decreto golpista.

Como resultado da operação, Garnier foi instruído a entregar seu passaporte em até 24 horas, está proibido de sair do país e de manter contato com outros investigados.

Desdobramentos da operação da PF e apoio a Garnier Santos

Em carta endereçada ao ex-ministro, militares se manifestam em apoio ao ex-comandante da Marinha, Almirante Almir Garnier, citado em delação. Os colegas que compartilharam a Escola Naval em 1976 expressaram sua solidariedade, afirmando que Garnier está enfrentando acusações infundadas.

Alegam que as acusações baseadas em assuntos sob segredo de Justiça tornam impossível tanto a sua comprovação quanto sua refutação. A carta, composta por nove parágrafos, ressalta a importância de testemunhar a verdadeira essência do almirante, que teria passado por um escrutínio ao longo de sua carreira.

Os colegas argumentam que é incoerente supor uma mudança tão dramática de comportamento em alguém com um histórico tão sólido.

“Supor que um almirante-de-esquadra que passou pelo escrutínio de seus pares ao longo de toda a sua carreira, tenha conseguido enganar a todos e mudar seu comportamento de forma tão dramática, não faz sentido. Afinal, pessoas raramente mudam de fato, mas se aperfeiçoam em ser o que sempre foram. Queres julgar alguém, mira-te no seu passado. Lá a verdade reside.”

Concluem reafirmando sua crença na inocência de Garnier, baseada em sua convivência e conhecimento mútuos. Além disso, questionam a imparcialidade do tenente-coronel Mauro Cid, sugerindo que sua posição ativa no Exército poderia influenciar sua declaração. Aqueles próximos a Garnier enfatizam que, embora ele tenha sido claro em suas preferências políticas, nunca discutiu propostas de golpe com a cúpula da Marinha.

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