
No dia 8 de março, o brasileiro Diony Cimini se envolveu em uma briga de bar em Hudson (Massachusetts), e esfaqueou quatro pessoas. Pouco mais de um mês depois, o Globe News USA falou com exclusividade com os envolvidos no caso. Vítimas e até mesmo Diony, que na entrevista, garantiu que iria se entregar. “Eu vou me entregar. Pagar o que eu tenho que pagar do meu. Mas não dos outros. Quero resolver o mais rápido o possível para andar de cabeça erguida”, afirmou na ocasião, sem dizer onde estava.
Desde a promessa de que iria se entregar, já se passaram mais de quatro meses. E Diony segue foragido.
De acordo com o repórter investigativo Thathyanno Desa, Diony lhe ligou e pediu para que ficasse 30 dias sem falar no nome dele, que ele iria juntar dinheiro e se entregar. Isso, porém, nunca aconteceu.
Segundo informações, Diony teria sido preso pela polícia de Nova York, conduzindo um carro embriagado, e liberado no outro dia. A produção já entrou em contato com o departamento de polícia de Nova York, para confirmar a informação.
Enquanto isso, nas redes sociais, parentes e amigos de Diony, vêm atacando o Globe News USA, que desde o caso, está realizando um trabalho sério e imparcial. Ouvindo todos os lados, inclusive o próprio Diony.
Entre as “críticas”, de que as matérias estariam cheias de erros de português ou então que os jornalistas são fofoqueiros. Porém, o fato ocorreu e ganhou repercussão nacional, como em matérias da Rede Record, que apresentou dados de quando Diony estava no Brasil.
Entre os anos de 2012 e 2017, Diony teve 16 passagens pela polícia por crimes de trânsito, tentativa de homicídio e lesão corporal. Todos esses casos ainda tramitam na Justiça.
O sargento Everaldo Rodrigues, da Polícia Militar de Sobrália, em Minas Gerais, contou de uma rixa, de quando Diony estava na cidade. “Tem uma rixa que envolve Diony e várias elementos. Parece que se envolveram mais de seis pessoas nesta rixa. Em uma praça aqui. Parece que teve faca, saíram alguns cortados. Foi de madrugada e deslocaram para o hospital”, conta.
Já um primo, contou que desde sempre, Diony era nervoso. “Um menino bom, cara trabalhador. Carismático, sorridente. Quando bebia ficava doidão. E era bem nervoso”, conta. Quando a repórter perguntou se ele ficava nervoso quando ingeria álcool ou não, ele respondeu: “nas duas situações”.
Mesmo com as reclamações de algumas pessoas, Diony segue foragido por ter esfaqueado quatro. Se você ver Diony Cimini, chame o 911, dizendo que ele é procurado pela polícia de Hudson, Massachusetts.
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