Caso Camila Stopa: jovem morreu por afogamento acidental, diz legista

Mais de quatro meses depois, a morte de Camila Stopa, até então cercada de mistérios, ganha uma resposta. A brasileira, cujo corpo foi encontrado no Lago Pontchartrain após um passeio noturno em um barco a motor em abril morreu por afogamento acidental, disse na quinta-feira um porta-voz do gabinete do legista de New Orleans.

A conclusão da agência é de que a morte de Camila foi um afogamento acidental após os resultados de uma autópsia, testes de toxicologia e outros trabalhos.

Camila estava em um barco de 28 pés de Alexandre Pereira, também brasileiro, na madrugada de 9 de abril, quando disse que uma tempestade os surpreendeu e fez a embarcação virar. Pereira disse que pegou um colete salva-vidas e disse a mulher para fazer o mesmo, mas a perdeu de vista.

Pereira, com 34 anos na época, conseguiu nadar até a costa. Os bombeiros encontraram o homem por volta das 7h30 da manhã, e equipes de busca de emergência recuperaram o corpo de Camila do lago algumas horas depois.

A mídia brasileira questionou se o caso poderia ser criminoso, após obter algumas das mensagens finais que Camila enviou a uma amiga, dizendo que ela havia rejeitado um beijo de Pereira, que era casado com outra mulher. Ele não negou ter beijado Camila, mas insistiu que foi um beijo consentido na bochecha.

Mas Pereira insistiu que a morte de Stopa foi um acidente e ele expressou confiança de que a investigação do legista apoiaria sua versão dos eventos. “As pessoas … (não) nem respeitam o que eu passei”, disse Pereira, que dirige uma empresa de pisos, nos dias após a morte de Camila. “Foi um acidente.”

Em maio, o repórter investigativo Thathyanno Desa, falou com a mãe de Camila, dona Conceição, pouco após a chegada do corpo da jovem ao Brasil. “Agora estou um pouco mais sossegada que o corpo da minha filha chegou aqui. Estou mais aliviada. Mas também gostaria de saber o que aconteceu com a minha filha, se foi afogamento ou se foi outra coisa”, contou, na época.

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