PF opera contra grupo em MG que lucrou R$ 115 Milhões com imigração ilegal para os EUA

Na última quinta-feira, 11/04/2024, a Polícia Federal inicia a Operação “FICTUS”. Crédito da imagem: Polícia Federal.

Investigação revela esquema de migração ilegal que movimentou milhões de reais

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA 

 

A Polícia Federal (PF) inicou uma operação na última quinta-feira 11 de abril de 2023, em Minas Gerais para desarticular uma organização criminosa que lucrava significativamente com a imigração ilegal de brasileiros para os Estados Unidos. Segundo as investigações, o esquema ilegal movimentou cerca de R$ 115 milhões.

O grupo operava há vários anos, facilitando a entrada ilegal de brasileiros nos EUA por meio de documentos falsos e outras práticas ilegais. Estima-se que pelo menos 115 pessoas, incluindo crianças, tenham sido enviadas ilegalmente para o país desde 2020.

A operação da PF resultou na prisão de diversos membros do grupo, além do cumprimento de mandados de busca e apreensão em diferentes locais. A Justiça Federal também determinou o bloqueio dos bens dos investigados.

Segundo as investigações, o esquema ilegal gerava lucros milionários através da imposição de altas taxas aos brasileiros interessados em migrar para os Estados Unidos. Esses fundos eram então direcionados para financiar as atividades do grupo criminoso.

A Polícia Federal destaca que os lucros obtidos eram empregados para sustentar um estilo de vida luxuoso por parte da organização criminosa. Durante a operação, foram confiscados imóveis, veículos de luxo, eletrônicos, joias, munições, documentos e quantias em dinheiro.

Suspeita-se que a organização criminosa tenha utilizado a falsificação de documentos para criar laços familiares fictícios, visando facilitar a imigração ilegal. Os lucros obtidos foram investidos em negócios em Ipatinga e em bens registrados em nome de terceiros. Um dos focos centrais da investigação da Polícia Federal é identificar aqueles que facilitaram o processo de migração ilegal na região do Vale do Aço em Minas Gerais.

Durante a operação, foram executados oito mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte (MG), Ipatinga (MG) e Sardoá (MG). Esses mandados têm como objetivo reunir novas evidências que confirmem os indícios já existentes de falsificação de documentos e promoção de migração ilegal.

Os suspeitos enfrentarão acusações de falsificação de documentos, promoção de migração ilegal e associação criminosa, cujas penas máximas combinadas excedem oito anos de reclusão.

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