
Sob o mandato de Lula, a dívida bruta brasileira aumentou em impressionantes R$ 1 trilhão. Projeções atuais sugerem que essa tendência ascendente continuará, chegando a 77,5% do PIB em 2024 e 80,1% em 2025.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) do Brasil registrou um alarmante aumento de R$ 1,077 trilhão nos primeiros 14 meses do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atingindo o impressionante montante de R$ 8,3 trilhões em fevereiro de 2024, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central. Esse aumento significativo, comparado ao período anterior sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que deixou a relação dívida-PIB em 71,7% em dezembro de 2022, evidencia uma tendência preocupante de crescimento do endividamento nacional.
Durante os primeiros 14 meses do atual governo, observou-se a maior expansão nominal do endividamento do país, superando até mesmo o aumento registrado durante o segundo mandato de Dilma Rousseff (PT), que foi de R$ 765 bilhões. Essa tendência ascendente da dívida bruta do Brasil, aliada à recente revisão da meta fiscal para 2025, sinaliza uma trajetória desafiadora em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
A mudança na meta fiscal estabelecida pelo governo, que anteriormente visava um superavit primário de 0,5% do PIB, com um intervalo de tolerância de até 0,25%, para uma nova meta de 0%, permitindo um deficit de até 0,25% do PIB, intensifica ainda mais as preocupações em torno da sustentabilidade das finanças públicas do país.
A relação dívida-PIB, um indicador crucial da saúde econômica de uma nação, aumentou 3,87 pontos percentuais nos primeiros 14 meses do governo Lula, passando de 71,7% para 75,6% do PIB. Esse aumento substancial reflete não apenas a expansão da dívida, mas também a complexa interação entre o crescimento econômico e os gastos governamentais.
Em meio a esse cenário desafiador, o deficit nominal das contas públicas voltou a ultrapassar a marca de R$ 1 trilhão no acumulado de 12 meses, destacando a urgência de medidas eficazes para conter o crescimento da dívida e promover a estabilidade econômica de longo prazo. O futuro da economia brasileira dependerá em grande parte da capacidade do governo de implementar políticas fiscais responsáveis e sustentáveis, garantindo o equilíbrio entre o crescimento econômico e a saúde financeira do país.
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