Aeronaves Boeing 747 são essenciais para coordenação de operações em emergências nacionais e eventos de magnitude
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
Os Estados Unidos recentemente adicionaram cinco novos aviões à sua frota militar, adquirindo Boeing 747 anteriormente operados pela companhia sul-coreana Korean Air. Conhecidos popularmente como “aviões do juízo final”, essas aeronaves desempenham um papel crucial na segurança nacional, destinados a emergências nacionais ou eventos de grande magnitude, como uma guerra nuclear.
Designadas para servir como uma espécie de “Pentágono no céu”, esses impressionantes aviões têm a capacidade de coordenar todas as forças do país diretamente do ar. Equipados para permanecer em voo por vários dias consecutivos sem a necessidade de aterrissagem, essas aeronaves são capazes de transportar o presidente dos EUA e aproximadamente 100 pessoas. Além disso, fornecem uma base de comando e comunicação essencial para os líderes das Forças Armadas, incluindo presidentes e ministros da Defesa.
Os “aviões do juízo final” têm suas raízes na Guerra Fria, um período marcado pela escalada armamentista nuclear entre os EUA e a ex-União Soviética. No entanto, é fundamental não confundi-los com as aeronaves presidenciais, como o Força Aérea Um, destinadas ao transporte exclusivo do presidente dos EUA. Cada uma dessas aeronaves desempenha funções distintas e, juntas, formam uma rede complexa e vital de defesa nacional, especialmente em cenários de ataque onde manter uma estrutura de comando fora do solo é essencial para a segurança do país.
É importante ressaltar que apenas os Estados Unidos e a Rússia possuem esse tipo de aeronave, equipada com sistemas avançados de comunicações e fornecendo apoio estratégico aos líderes desses países. Essas aeronaves representam um elemento fundamental na segurança internacional e no equilíbrio de poder entre as nações.
A aquisição desses novos “aviões do juízo final” destaca o compromisso contínuo dos Estados Unidos em manter sua segurança nacional e capacidade de resposta em face de ameaças emergentes e eventos de grande escala.
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