Rússia prende mais de 20 em conexão com ataque mortal em casa de shows perto de moscou

  Autoridades russas afirmam que o Estado Islâmico e a Ucrânia estão por trás do atentado que deixou mais de 140 mortos.
Por Camila Fernandes | GNEWSUSA

 

A Rússia anunciou a prisão de mais de 20 pessoas em conexão com um ataque devastador reivindicado pelo Estado Islâmico, que resultou na morte de mais de 140 pessoas em uma casa de shows nos arredores de Moscou, em março deste ano. A informação foi divulgada nesta sexta-feira pelo chefe do serviço de segurança FSB, Alexander Bortnikov.

Bortnikov reafirmou a acusação, para a qual não apresentou provas, de que a Ucrânia estaria envolvida no ataque. A acusação foi prontamente rejeitada por Kiev, que a classificou como absurda.

“A investigação está em andamento, mas já é seguro dizer que a inteligência militar ucraniana está diretamente envolvida nesse ataque”, afirmou Bortnikov, conforme reportado pela agência de notícias estatal Tass.

O ataque, ocorrido no Crocus City Hall, perto de Moscou, no dia 22 de março, foi conduzido por quatro agressores que abriram fogo contra os frequentadores do show e depois incendiaram o local. Este foi o ataque mais mortal registrado na Rússia nos últimos 20 anos.

Bortnikov também declarou, de acordo com agências de notícias russas, que a preparação, o financiamento, a execução do ataque e a tentativa de fuga dos atiradores foram coordenados via internet pelo Estado Islâmico Khorasan, o braço afegão do grupo militante.

Entre os suspeitos detidos pela Rússia estão os quatro supostos atiradores, todos cidadãos do Tajiquistão, cuja detenção foi prorrogada até 22 de agosto. Até o momento, nenhuma data foi definida para o julgamento.

O incidente tem gerado tensões adicionais entre a Rússia e a Ucrânia, além de destacar a persistente ameaça do terrorismo global. As autoridades russas continuam investigando o caso para determinar todas as circunstâncias e os envolvidos no ataque.

 

 

 

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Sobre Camila Fernandes / CEO-Brasil 615 Artigos
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