Parlamentares aprovam a destinação de recursos públicos para medidas controversas, contrariando emenda de Eduardo Bolsonaro.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Na sessão do Congresso Nacional realizada nesta terça-feira, 28 de maio, os parlamentares votaram pela derrubada do Veto nº 1/2024 aos dispositivos 48 a 52 do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2024. A emenda, proposta pelo Deputado Eduardo Bolsonaro, proibia o uso de recursos públicos para atividades como invasões de terra, aborto ilegal e políticas de desconstrução biológica do sexo.
A votação contou com o apoio de Carla Zambelli, que defendeu a derrubada do veto, afirmando que a emenda visa proteger princípios fundamentais para a sociedade. “A derrubada do veto à LDO é uma vitória não da oposição, mas de todos os brasileiros que não compactuam com tais políticas nefastas que atentam contra a família, contra nossas crianças e contra os trabalhadores que Lula e o PT dizem defender”, declarou a deputada.
O dispositivo vetado pelo Presidente Lula tinha como objetivo evitar que recursos públicos fossem utilizados em iniciativas consideradas controversas e polêmicas. A medida buscava garantir que fundos do governo não fossem destinados a ações que, de acordo com os apoiadores da emenda, são contrárias aos valores tradicionais defendidos por uma parcela significativa da população.
Eduardo Bolsonaro, autor da emenda, justificou a proposta argumentando que era uma forma de assegurar que os recursos públicos não fossem usados para fins que, na sua visão, já deveriam estar proibidos. No entanto, o governo Lula vetou essa parte do PLDO, levando a oposição a considerar o veto como uma indicação de que suas preocupações eram justificadas.
A derrubada do veto no Congresso mostra uma clara divisão entre os parlamentares e o governo federal sobre a direção das políticas públicas. O debate em torno do uso de recursos públicos para essas áreas continua acalorado, refletindo as tensões ideológicas presentes no cenário político brasileiro.
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