A partir deste sábado, novas medidas garantirão licenças-maternidade e adoção, além de incentivos para maior contato familiar durante grandes torneios, beneficiando jogadoras e treinadoras.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
A partir deste sábado (01/6), a FIFA vai reforçar as medidas de proteção à maternidade no futebol feminino, ampliando as regras para treinadoras e mães não biológicas. Essas mudanças permitirão que elas conciliem melhor a maternidade com a vida profissional e incentivem o contato familiar durante grandes torneios.
Três anos após impor às suas 211 federações uma licença-maternidade de “pelo menos 14 semanas”, paga com “um mínimo de dois terços do salário contratual” para jogadoras, a organização estende agora esse direito às treinadoras no novo regulamento. Também será introduzida uma “licença-adoção” de pelo menos oito semanas para crianças adotadas com menos de 2 anos. Esse período será reduzido para quatro semanas para crianças de 2 a 4 anos, ou para duas semanas para crianças mais velhas.
A FIFA também anunciou uma medida específica para famílias homoparentais, garantindo que jogadoras ou treinadoras que não sejam as mães biológicas possam usufruir de uma licença de pelo menos oito semanas após o nascimento do filho.
Além disso, os clubes poderão inscrever uma nova atleta fora dos períodos habituais para substituir uma jogadora afastada por licença-maternidade. A FIFA também incentivará suas federações a permitir que as jogadoras tenham mais contato com suas famílias enquanto estiverem servindo a seleção nacional.
Leia também:
Eduardo Bolsonaro discute “censura” no Brasil em conferência no Congresso argentino
Ex-Presidente Donald Trump é condenado por fraude comercial em Nova York
Polícia Civil do Rio Grande do Sul doará medicamentos apreendidos à população
Faça um comentário