Senacon multa Enel e recomenda medidas mais duras à Aneel e Ministério de Minas e Energia.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) aplicou uma multa de R$ 13 milhões à Enel, a sanção máxima possível, devido aos recorrentes problemas no fornecimento de energia na capital paulista.
Segundo Wadih Damous, secretário nacional do consumidor, a Enel falhou em suas obrigações ao não implementar medidas eficazes para prevenir e responder a eventos climáticos que afetam o fornecimento de energia. Além disso, ele critica a empresa por práticas que prejudicam a qualidade do serviço, como a demissão de funcionários qualificados e a terceirização excessiva.
Além da multa, Damous pede medidas mais duras, recomendando à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que intervenha na Enel e ao Ministério de Minas e Energia que revogue sua concessão para operar no Brasil. “Acredito que a Enel não tem mais condições de operar em território nacional”, afirmou.
“Estamos recomendando à Aneel uma intervenção administrativa na Enel. Ficou claro para nós que a Enel não tem condições e é repudiada praticamente pela unanimidade dos seus usuários. Também recomendaremos ao Ministério de Minas e Energia a revogação da concessão da Enel, pois ela não está honrando os interesses e os direitos da população brasileira”, disse Damous.
Em nota oficial, a empresa se defende das acusações e afirma que investirá cerca de R$ 18 bilhões no Brasil até 2026, sendo R$ 6,2 bilhões destinados à rede elétrica de São Paulo. A Enel também anunciou a contratação de 1.200 novos funcionários para reforçar sua equipe na capital paulista.
As medidas recomendadas por Damous, como a intervenção da Aneel e a revogação da concessão, podem levar à perda da operação da empresa no país. A situação é crítica para os consumidores paulistanos, que sofrem com as falhas no fornecimento de energia. A multa à Enel é um passo importante, mas medidas mais rigorosas podem ser necessárias para garantir um serviço de qualidade à população.
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