Brasileira com câncer raro pede ajuda para tratamento

Uma batalhadora. Assim pode ser definida a mineira Alexandra, de Pirapora. Casada, e pai da Manuela e da Rafaela, enfrenta há dois anos contra um câncer raro. E contra todas as probabilidades, ela segue em busca da cura. Mas para continuar na luta, precisa da ajuda de todos.

“Em 2019, eu fui diagnosticada com um tipo de câncer raro. Os médicos me disseram que não conheciam tratamento de cura para esse câncer, mas que iam fazer o que fosse possível. Passei por duas cirurgias grandes, passei por três tipos de quimioterapia, mas não tivemos resultados positivos e eles me disseram que lá no Brasil não teria mais recursos para mim, pois eu já estava com metástase e em estado avançado da doença”,  conta.

Foi nos Estados Unidos, que Alexandra encontrou a esperança. “A minha médica, a Dra Mariana Paula, já tinha feito residência no hospital de Nova York. Entrou em contato como o pessoal lá, expôs o meu caso e eles disseram que existia a possibilidade de um tratamento experimental como a imunoterapia. E o tratamento só é feito neste hospital em Nova York, ou em Houston, Texas, onde eu estou. Ela passou todo o protocolo. Eles me aceitaram como paciente para testes. Eu dizia que isso era algo impossível, pois eu não tinha condições financeiras para ir. Eu teria que passar por uma bateria de exames para confirmar se eu estaria apta para fazer esse tratamento. Mas a minha cidade linda abraçou a minha causa com todo o carinho e fizeram doações, rifas, feijoadas. E levantaram um dinheiro para que eu pudesse vir e fazer esse tratamento aqui”, revela.

Com a ajuda dos moradores de Pirapora, Alexandra chegou em Houston. Mas precisa de uma ajuda ainda maior para continuar lutando. “Cheguei em dezembro. Passei pelos exames, pela consulta. O médico disse que eu tinha sido aprovada para fazer o tratamento e que é um tratamento longo, que pode durar de dois a três anos, e que é muito caro. Se eu fosse cidadã americana, teria o tratamento totalmente grátis. Mas como eu não sou americana, eu consigo ganhar a medicação, mas o restante, que são os exames e consultas, eu teria que pagar. Eu tenho que fazer depósitos na conta do hospital a cada 6 meses, de 17.500 dólares. Eu recebo doações em reais. Como eu vivo de doações, eu estou vivendo pela fé”, conta.

O apoio da comunidade brasileira tem sido fundamental para Alexandra. “Eu peço a Deus que recompense essas pessoas, pois eu não tenho nem como agradecer. Infelizmente, eu não sei se será possível manter essa contribuição em um nível que eu consiga manter o tratamento até o final. Quando eu cheguei nos Estados Unidos, a Selminha, que mora em Boston, ela conheceu o meu caso numa live solidária que o pessoal fez, e desde então ela começou a me ajudar. Eu falei para ela que só um milagre para que eu conseguir me manter aqui, e ela disse que ia me ajudar, e começou uma corrente do bem”, conta.

Quem quiser ajudar Alexandra, pode entrar em contato pelo telefone 713-858-2206, ou com doações no Paypal: xanda.pirapora@gmail.com

 

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