Hackers iranianos miram confiança nas eleições dos EUA, atingindo Trump e Harris, enquanto FBI investiga interferência estrangeira.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
O Federal Bureau of Investigation (FBI) acusou oficialmente o Irã de estar por trás de um ataque cibernético que teve como alvo a campanha presidencial de Donald Trump. Em um comunicado conjunto divulgado na última segunda-feira (19), o FBI confirmou que a operação fazia parte de uma iniciativa mais ampla de hackers iranianos, cujo objetivo era minar a confiança nas eleições americanas.
O ataque, ocorrido em 10 de agosto, resultou no vazamento de documentos confidenciais da campanha de Trump, o que gerou grande preocupação sobre o alcance das tentativas de interferência estrangeira no processo democrático dos EUA. O FBI informou que essas ações fazem parte de uma escalada agressiva do Irã para influenciar o público americano e desestabilizar o processo eleitoral.
Segundo o comunicado, os hackers também tentaram invadir a campanha de Kamala Harris, a candidata democrata, confirmando que os esforços do Irã não são exclusivos a um partido ou candidato. “Essas ações demonstram um claro desrespeito às instituições democráticas dos Estados Unidos”, afirmou o FBI.
Essa não é a primeira vez que o Irã é acusado de interferir nas eleições norte-americanas. Em um incidente anterior, o governo dos EUA recebeu informações sobre uma suposta tentativa de assassinato de Trump, atribuída a agentes iranianos. Embora o Irã tenha negado qualquer envolvimento, classificando as acusações como “infundadas“, o FBI permanece vigilante quanto à proteção do ex-presidente.
Trump, que sempre foi alvo de ataques e críticas, se manifestou sobre o caso, defendendo que “a interferência estrangeira é uma ameaça séria à integridade das nossas eleições e precisa ser combatida com todo o rigor da lei”. Com isso, ele reafirma seu compromisso com a segurança do processo democrático americano.
O caso levanta questões sobre até que ponto a interferência estrangeira está moldando as eleições dos EUA, com especialistas alertando que esses ataques cibernéticos podem ter consequências duradouras na confiança do público. Enquanto isso, Trump continua sendo uma figura central na política dos Estados Unidos, defendendo seus princípios e enfrentando as ameaças externas com determinação.
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