Ação mira o operador de drones lança-granadas usados em ataques a milicianos e forças de segurança na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Por Ana Raquel |Gnewsusa
Rio de Janeiro/RJ – Nesta segunda-feira 16 de setembro, a Polícia Federal, com apoio da Marinha do Brasil, realizou a Operação Buzz Bomb, com o objetivo de combater o uso de drones por facções criminosas na capital carioca. A operação teve como foco a prisão preventiva do operador responsável pelo uso de aeronaves não tripuladas equipadas com dispositivos para lançar granadas contra facções rivais, milicianos e forças policiais.
A ordem de prisão foi emitida pela 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ/RJ). As investigações foram iniciadas após um ataque ocorrido em 15 de fevereiro de 2024, na comunidade de Gardênia Azul, Zona Oeste do Rio de Janeiro, em que traficantes utilizaram drones para lançar explosivos contra milicianos.
A operação é resultado de meses de investigação por parte da Polícia Federal, que identificou o operador do drone usado no ataque, além de revelar que a facção criminosa também utiliza esses dispositivos para monitorar as operações policiais no Complexo da Penha e outras regiões dominadas pelo grupo. O criminoso preso na ação desta segunda-feira foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MP/RJ) e poderá responder por crimes de organização criminosa e posse de material explosivo.
O uso de drones em atividades criminosas no Rio de Janeiro tem se tornado cada vez mais sofisticado, com facções utilizando a tecnologia tanto para vigilância de áreas dominadas quanto para ataques diretos a rivais e agentes de segurança. A Operação Buzz Bomb surge como uma resposta a esse novo tipo de ameaça, buscando desarticular a logística e as táticas empregadas por essas organizações.
A Polícia Federal informou que continuará as investigações para identificar outros envolvidos na operação dos drones e coibir futuras ações desse tipo no Rio de Janeiro.
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