Freddie Owens, de 46 anos, foi executado nesta sexta-feira, 20, mesmo horas após testemunha dizer que mentiu em depoimento criminal
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
Na última sexta-feira, 20 de setembro, na Carolina do Sul, ocorreu a execução de Freddie Owens, um homem de 46 anos condenado pelo assassinato de Irene Graves, uma balconista de loja de conveniência em Greenville, durante um assalto em 1997. A execução foi realizada horas após um corréu e testemunha do caso, Steven Golden, assumir que havia mentido em seu depoimento, afirmando que Owens não estava presente no momento do crime.
Esta execução marca a primeira pena de morte aplicada pelo estado em 13 anos. A legislação da Carolina do Sul oferece aos condenados a possibilidade de escolher o meio de execução, que pode incluir injeção letal, fuzilamento ou cadeira elétrica.
Freddie Owens foi preso oficialmente em 1999, dois anos após o crime, mesmo sem ser o verdadeiro responsável pela morte de Irene. Antes de ser sentenciado, ele cometeu um homicídio dentro da prisão, atacando e matando um colega de cela, Christopher Lee, justificando seu ato como uma reação à injustiça que sentia por ter sido falsamente acusado de assassinato.
Ao longo de mais de vinte anos, suas sentenças de morte foram anuladas em apelações, mas ele acabou retornando ao corredor da morte. Recentemente, Steven Golden, que realmente participou do crime, fez uma declaração retratando seu testemunho inicial, assegurando que Owens estava fora da loja durante o assalto.
Apesar disso, promotores mantiveram a condenação, citando relatos de que Golden se gabou de ter cometido o crime, complicando ainda mais a situação.
“Estou me apresentando agora porque sei que a data de execução de Freddie é 20 de setembro e não quero que ele seja executado por algo que não fez. Isso pesou muito na minha mente e quero ter a consciência limpa”, declarou Golden, que cumpre 28 anos de prisão pelo crime.
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