Grupo de observadores de 80 países monitora a transparência e segurança do processo eleitoral no Brasil.
Por Ana Raquel |Gnewsusa
Nesta sexta-feira 4 de outubro, 80 embaixadores e representantes diplomáticos de diversos países iniciaram uma série de visitas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para monitorar o sistema de votação das eleições municipais brasileiras de 2024. Os observadores internacionais, que permanecerão no Brasil até o domingo 6 de outubro, dia do pleito, têm como objetivo acompanhar todas as etapas do processo eleitoral e verificar as medidas de segurança e combate à desinformação.
A ação faz parte de uma iniciativa do TSE para garantir a transparência do processo eleitoral e promover o intercâmbio de informações sobre o sistema eletrônico de votação. O grupo poderá verificar de perto o funcionamento das urnas eletrônicas e o uso de tecnologias para garantir a integridade das eleições.
Urnas eletrônicas e a confiança no sistema eleitoral
Durante o evento de abertura, a presidente do TSE, ministra Carmen Lúcia, destacou a importância da transparência no processo eleitoral e reafirmou a confiabilidade das urnas eletrônicas. “A segurança das urnas eletrônicas é incontestável, e é essencial que o eleitor confie plenamente nesse sistema”, afirmou. A ministra também ressaltou que investigações conduzidas em diferentes governos pela Polícia Federal reforçam a segurança e eficácia do sistema.
Os observadores internacionais não ficarão apenas em Brasília. Parte do grupo visitará a cidade de Paraíso de Goiás, a 40 km da capital, no dia das eleições, enquanto outros serão distribuídos por diversas regiões do país para acompanhar o processo eleitoral in loco.
Desinformação e desafios tecnológicos
Outro ponto abordado por Carmen Lúcia foi o desafio de combater a desinformação durante as eleições. A ministra alertou para o impacto negativo da manipulação digital e dos algoritmos controlados por interesses privados, que podem desviar a vontade popular. Ela comparou essas práticas aos antigos métodos antidemocráticos, como o voto de cabresto, reforçando a necessidade de manter o processo eleitoral livre de interferências externas.
Além dos 80 observadores internacionais, o TSE contará com a participação de 259 observadores nacionais em 23 estados, ampliando a fiscalização e monitoramento das eleições em todo o território nacional. A presença desses representantes reforça o compromisso do Brasil em garantir a integridade do processo eleitoral e fortalecer a democracia.
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